segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Modernidade Líquida ● Leandro Karnal

Modernidade Líquida ● Leandro Karnal


Realização: Escola Judicial - TRT 5° Região - Bahia

Local: Salvador - Bahia


Leandro Karnal

Leandro Karnal é professor, historiador, graduado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e doutor pela Universidade de São Paulo (USP). Leciona há 30 anos, tendo passado por ensino fundamental, médio, escolas públicas e privadas, cursinhos pré-vestibulares, universidades variadas e hoje leciona na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Trabalha há muitos anos com capacitações para professores da rede pública e publicação de material didático e de apoio para os professores. Pela Contexto publicou como autor, coautor ou organizador Estados Unidos, História da cidadania, As religiões que o mundo esqueceu, O historiador e suas fontes, História na sala de aula e História dos Estados Unidos. Viaja bastante e observa professores e alunos em meios como comunidades indígenas no México, escolas da França, aulas no Norte da Índia, Vietnã e China. Sua meta de vida é ser lembrado como alguém que tentou ser um bom professor.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Cultura e literatura - Anisia Nascimento: GOL CONTRA - Oficina de Animação UFF/CINEMA

Cultura e literatura - Anisia Nascimento: GOL CONTRA - Oficina de Animação UFF/CINEMA: taiyo jean omura Video realizado na oficina de massinha do curso de animação - UFF/CINEMA 2008

Anisia Nascimento - educação: O CEMITÉRIO DE PRAGA LIVRO DE UMBERTO ECO

Anisia Nascimento - educação: O CEMITÉRIO DE PRAGA LIVRO DE UMBERTO ECO: No cenário parisiense, em março de 1897, desenrola-se uma trama que também percorre os territórios de Turim e Palermo. Nestas paisagens circ...

Anisia Nascimento - educação: UMBERTO ECO: O BELO E O FEIO (HISTÓRIA DA BELEZA E...

Anisia Nascimento - educação: UMBERTO ECO: O BELO E O FEIO (HISTÓRIA DA BELEZA E...

Estudando Geografia: ENEM - HUMANAS - AULA 01 - Competência 6 : Socieda...

Estudando Geografia: ENEM - HUMANAS - AULA 01 - Competência 6 : Socieda...

Formação do Professor de Geografia sobre práticas de ensino e estágio s...

Seminário Juventude, Educação e Trabalho

Seminário Juventude, Educação e Trabalho, organizando pela Fundação Roberto Marinho, aborda as dificuldades que o jovem brasileiro enfrenta para ingressar no mercado. Os dados apresentados são da "Pesquisa sobre o perfil e opinião dos jovens brasileiros", da Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), do governo federal. O estudo contemplou jovens com idade entre 15 e 29 anos, em 187 municípios de todo o país, e revela que a dificuldade de inserção no mercado de trabalho é maior na faixa etária de até 24 anos de idade: um em cada quatro jovens de 15 a 24 anos está procurando emprego.

Juventude, trabalho e educação no Brasil

Juventude, trabalho e educação no Brasil.

Observatório da Imprensa entrevista o sociólogo Zygmunt Bauman

O Observatório da Imprensa apresenta uma entrevista de Alberto Dines com o sociólogo polonês Zygmunt Bauman



Prof. MARISE NOGUEIRA RAMOS

I Seminário Intercampi de Formação Pedagógica para docentes e gestores da Educação Profissional - "Ensino Médio Integrado: da conceituação à operacionalização" – Prof(a) Dr(a) Marise Nogueira Ramos (UERJ - ETSJV - Fiocruz)

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Linguística: Enunciação (2) - A categoria de pessoa

Linguística: Enunciação (2) - A categoria de pessoa

Prof. MARIA CIAVATTA

I Seminário Intercampi de Formação Pedagógica para docentes e gestores da Educação Profissional - "A Historicidade das Reformas da Educação Profissional" – Prof.(a) Dr(a) Maria Ciavatta (UFF)

EDUCAÇÃO E TRABALHO

Visitem o meu site para mais informações sobre cursos completos e atualizados: www.tanalousa.com.br
E-mail: reccavini@hotmail.com

Linguistique: Séminaire Ferdinand de Saussure - Intervention de ...

Linguistique: Séminaire Ferdinand de Saussure - Intervention de ...

Conferência Dermeval Saviani - 36ª ANPED (parte 1)

Conferência de abertura da 36ª Reunião Nacional da ANPED, com o professor Dermeval Saviani, realizada no dia 29 de setembro de 2014 em Goiânia (GO).

Palestra professor Fiorin UFF 2016

Palestra feita pelo professor José Luiz Fiorin na UFF (Universidade Federal Fluminense) Gragoatá - Niterói no dia 17/5/2016.

Estranhos no Exterior - As Correntes da Tradição (Franz Boas)

Vídeo sobre o antropólogo Franz Boas, intitulado "As Correntes da Tradição". Parte da série televisiva "Estranhos no Exterior", exibida nos anos 90.

Os créditos constam no final do filme.

Título original da série: Strangers Abroad
Título original do episódio: The Shackles of Tradition

Cuentos de la jungla: Malinowski y las Islas Trobriand (BBC, subtitulado...

Este documental examina la obra de Bronislaw Malinowski, a menudo reverenciado como el padre de la antropología moderna.
 
Malinowski se convirtió en un "went native" -persona que se adapta a las costumbres de otro entorno-, con la intención de vivir entre las misteriosas tribus de las Islas Trobriand, en el Océano Pacífico, durante 12 meses.
 
Sin embargo, el estallido de la Primera Guerra Mundial lo obligó a permanecer ahí cuatro años, y la obra que produjo fue considerada como pionera.
 
Cerca de 25 años después de su muerte, sus diarios de campo, apenas publicados, revelaron que en realidad vilipendiaba en secreto a los isleños, a quienes consideraba como salvajes atrasados.
 
La novedad sacudió la reputación de ambos: la de Malinowski y la de antropología en sí.
 
Este documental vuelve a las islas para explorar la historia de Malinowski y su legado.
 
Una producción de la BBC.

Antropologia e Cultura - Bronislaw Malinowski

CRÉDITOS

Montagem e Edição: Wesley Demes, Raimundo Sena e Giordano Bruno.

Música: Omewhere Over the Rainbow 2011 Israel "IZ" Kamakawiwo'ole.

Texto 1: Bronislaw Malinowski: Blog Arte Sem Lei – Acesso 07/07/2015.

Texto 2: Franz Boas - Relativismo Cultural: Wikipédia - Acesso 07/07/2015.

Imagens: Domínio Público

Vídeo: Jornal Hoje - Série de reportagens mostra as diferenças entre os 'sotaques do Brasil'

Orientadora: Profª Mestra Marcia Oliveira 

Informações Complementares: Este trabalho é sem fins lucrativos, foi elaborado para conclusão do período da disciplina de Antropologia, ministrada pela Professora Mestra Márcia Oliveira, do Curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual do Piauí - UESPI. Qualquer pessoa pode utilizá-lo para fins acadêmicos e semelhantes, desde que entre em contato conosco pelo email: weslleyjackson@gmail.com.

A etnografia na trajetória de Mariza Peirano

Tylor

TOSCO NA TV - entrevista Gilberto Mattje

Entrevista do MS TV 1º edição do dia 30 de junho de 2011. Autor do livro TOSCO - Gilberto Dari Mattje, fala da obra e do projeto em que a Policia Militar trabalha com o livro nas escolas.

Gilberto Matjje é filósofo e psicólogo. O livro trata de uma maneira diferente a temática de violência entre os adolescentes.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Educação e trabalho em tempos de insegurança - Gaudêncio Frigotto ( part...

Ciclo de Conferências Escola DIEESE de Ciências do Trabalho

Prof. Dr. Gaudêncio Frigotto
(Universidade Estadual do Rio de Janeiro - Uerj)

Educação e trabalho em tempos de insegurança - Gaudêncio Frigotto ( part...

Ciclo de Conferências Escola DIEESE de Ciências do Trabalho

Prof. Dr. Gaudêncio Frigotto
(Universidade Estadual do Rio de Janeiro - Uerj)


A continuação deste vídeo está disponível em: http://youtu.be/sIawiUzsveg

Diálogo com Gaudêncio Frigotto - Trabalho, educação e emancipação humana.

Diálogo com Gaudêncio Frigotto - Trabalho, educação e emancipação humana: concepção contra-hegemônica de Formação Profissional e Tecnológica.

Educação em Pauta 04_Gaudêncio Frigotto

O programa Educação em Pauta entrevistou, no dia 30 de novembro, o professor adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Gaudêncio Frigotto. O professor falou sobre a educação profissional e sua relação com a universalização da educação básica . O programa é exibido todos os sábados, às 10h, pela TV Câmara, Canal 10 da Cabo TV, com reprise aos domingos no mesmo horário. Siga-nos no Twitter @educacaoempauta .

Marise Ramos (UERJ) e Ramon de Oliveira (UFPE) - Colóquio 2013

Gaudêncio Frigotto (UERJ) - Colóquio 2013

Pablo Gentili: Educar para o desemprego: a desintegração da promessa integradora

Pablo Gentili: Educar para o desemprego: a desintegração da promessa integradora

Em sua importante e já clássica obra Prometeu Desacorrentado, publicada originalmente ao final dos anos sessenta, David Landes realizou uma das mais importantes contribuições para a história econômica do capitalismo. No capítulo dedicado ao estudo dos processos que caracterizaram a reconstrução e o crescimento econômico europeu do pós-guerra, o autor destacou a mistura complexa e mutável de fatores que marcaram "os caminhos à riqueza" nas nações da Europa Ocidental desde 1945. Apesar do seu receio em estabelecer uma força-matriz unitária que justifique o espetacular desenvolvimento alcançado por esses países, Landes reconheceu quatro fatores ("que explicariam o que parece ser uma tendência de longo prazo") e que, na sua opinião, têm sido indispensáveis no estímulo à vertiginosa expansão econômica na segunda metade do século: o aumento dos conhecimentos científicos e tecnológicos acumulados; "o novo espírito de cooperação internacional"; a ruptura com o saber convencional da ciência econômica; e o compromisso e a confiança (dos governos e dos povos) nas alentadoras possibilidades de progresso oferecidas pela expan-são, a inovação e o crescimento. Tal como afirma Landes, "essa [última] foi, de certa maneira, a maior transformação de todas - uma revolução das expectativas e valores. As expectativas não eram novas; eram, antes, um retorno às esperanças elevadas do alvorecer da industrialização, ao otimismo animado das primeiras gerações de inovadores ingleses. Mas elas nunca tinham sido tão difundidas antes, e em nenhuma época tinham sido tão impressionantemente confirmadas pelos fatos" (1994: 553). ...

Século XXI

Contribuição de Gaudêncio Frigotto para o Fórum Mundial de Educação

Palestra, “As políticas neoliberais e a privatização da Educação: as lutas em defesa da Educação Pública”, trazida pelo Cpers Sindicato para Fórum Mundial de Educação do Fórum Social Temático, com a participação do professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Gaudêncio Frigotto, o diretor da revista “Docência” e do Colégio de Professores do Chile, Guillermo Scherping, o presidente da Confederação de Educadores Americanos (CEA) do Uruguai, Fernando Rodal, e da secretária nacional dos Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores da Educação do País Valenciano (STEPV-iv) e do Conselho Escolar Valenciano da Espanha, Beatriu Cardona.

Contribuição de Gaudêncio Frigotto para o Fórum Mundial de Educação

Palestra, “As políticas neoliberais e a privatização da Educação: as lutas em defesa da Educação Pública”, trazida pelo Cpers Sindicato para Fórum Mundial de Educação do Fórum Social Temático, com a participação do professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Gaudêncio Frigotto, o diretor da revista “Docência” e do Colégio de Professores do Chile, Guillermo Scherping, o presidente da Confederação de Educadores Americanos (CEA) do Uruguai, Fernando Rodal, e da secretária nacional dos Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores da Educação do País Valenciano (STEPV-iv) e do Conselho Escolar Valenciano da Espanha, Beatriu Cardona.

Seminário de Educação e Políticas Neoliberais

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

LAS LEYES DE KEPLER - Ciencias Para Todo

Bienvenidos a Ciencias Para Todo. En el vídeo de hoy trataremos de las tres leyes de Kepler y de su contexto histórico, que supuso a la sociedad de aquella época, una revolución de las ideas establecidas hasta aquel momento. La inflexión definitiva entre el antiguo pensamiento aristotélico y el nuevo pensamiento que surgía con la experimentación y demostración por medio de las matemáticas. A continuación, abordaremos una a una las tres leyes del movimiento planetario.
Gracias por ver Ciencias Para Todo, tú canal de ciencias en You Tube.

Facebook: https://www.facebook.com/cienciaspara...

Web: http://www.cienciasparatodo.com/

LAS TRES LEYES DE KEPLER

http://www.fisica.pe

El astrónomo alemán Johannes Kepler es conocido, sobre todo, por sus tres leyes que describen el movimiento de los planetas en sus órbitas alrededor del Sol. Las leyes de Kepler fueron el fruto de la colaboración con el gran astrónomo observador Tycho Brahe, quien había confeccionado las tablas astronómicas más precisas de la época. Kepler no comprendió el origen de sus leyes que tan bien describían tanto el movimiento de los planetas como el de otros cuerpos astronómicos como el sistema Tierra-Luna. Sería Newton quien extraería todas las consecuencias de las leyes de Kepler, permitiéndole así enunciar la Ley de la Gravitación Universal.

Kepler nació en Weil der Stadt, cerca de Sttutgart (Alemania), en 1571. De naturaleza frágil y enfermiza, contrajo la viruela a los tres años, lo que debilitó considerablemente su vista. Pero pronto destacó en matemáticas y se interesó por la astronomía. Ingresó en un Seminario protestante en 1584 y estudió después en la Universidad de Tubinga. En 1594 abandona sus estudios de teología y comienza a enseñar matemáticas en una escuela de Graz. En 1600 conoció a Tycho Brahe en Praga y cuando murió este último le sustituyó como matemático imperial de Rodolfo II. A partir de 1612 vivió en Linz hasta 1626 cuando tuvo que abandonar la ciudad tras un asedio militar. Kepler murió en 1630 en Ratisbona (Alemania).

Cómo se mueven los planetas

Kepler pasó la mayor parte de su vida tratando de comprender cómo se mueven los planetas, intuyendo que debían seguir algún tipo de ley. En Tubinga se había hecho firme partidario del modelo copernicano, lo que le hacía intentar demostrar que las distancias de los planetas al Sol venían dadas por alguna regla matemática, por ejemplo utilizando un modelo con esferas inscritas en el interior de poliedros perfectos.
Por otra parte, el astrónomo danés Tycho Brahe (1546-1601) había conseguido construir en Uraniborg (Dinamarca) el mejor observatorio de su época. En 1599, cuando perdió el apoyo del rey danés, se trasladó a Praga, donde continuó observando hasta acumular un conjunto de observaciones muy sistemáticas y con la precisión más alta posible permitida por la observación sin telescopio.

En 1660 Tycho invitó a Kepler para trabajar con él de asistente en Praga. Sin embargo, la relación establecida por los dos astrónomos fue un tanto extraña y compleja. A pesar del interés de Kepler por datos observacionales de precisión, Tycho nunca dejó que Kepler accediese a los suyos. De hecho, Kepler no pudo acceder a tales datos hasta que, muerto Tycho, la familia de este último se los facilitó.

Con los datos de Tycho, Kepler realizó un importante trabajo de síntesis que le permitó formular sus tres famosas leyes:

* Primera Ley (1609): Los planetas se desplazan alrededor del Sol describiendo órbitas elípticas, estando el Sol situado en uno de los focos.

* Segunda Ley (1609): El radio vector que une el planeta y el Sol barre áreas iguales en tiempos iguales.

* Tercera Ley (1619): Para cualquier planeta, el cuadrado de su período orbital (tiempo que tarda en dar una vuelta alrededor del Sol) es directamente proporcional al cubo de la distancia media con el Sol.
uriosidades...

* Según Kepler, los movimientos celestes no eran más que una música continua y polifónica que debía ser comprendida por la inteligencia en lugar de por el oído. En su libro La armonía del mundo asignaba notas musicales a los movimientos de los planetas.

* Tycho inventó el sextante (un arco de un sexto de círculo) y, con el afán de mejorar la precisión de las observaciones, construyó unos cuadrantes enormes de unos 3 ó 4 metros de tamaño que fueron instalados en su observatorio de Uraniborg.

* En 1569, mientras estudiaba en Wittenberg, Tycho, con 23 años de edad, se disputó con otro estudiante sobre los méritos que cada uno de ellos tenía en matemáticas. La disputa terminó en un duelo en el que Tycho perdió parte de su nariz, por lo que tuvo que llevar una prótesis metálica el resto de su vida.

* En 1572 Tycho observó una supernova en la constelación de Casiopea y en 1577 observó el paso de un cometa. Tycho demostró que ambos fenómenos eran astronómicos, probando así que, contrariamente a lo que se pensaba hasta entonces, el cielo no era inmutable.

Documental - Galileo, Kepler y el cielo (Documentales XXI)

Johannes Kepler. Serie Cosmos de Carl Sagan

Biografia 07 - Johannes kepler

domingo, 18 de setembro de 2016

Fia Instituto Helena Antipoff

The Great Lessons

The Great Lessons: “In the beginning, before you were born, before your mother and father were born, before your grandparents were born, before there were even people on the earth, before there was an earth! There w…

SÉRIE EDUCADORES - Maria Montessori (MONTESSORI)

AnisiaNascimento-LIBRAS: A lenda - Sandy e Junior em LIBRAS ( Vinicius e Li...

AnisiaNascimento-LIBRAS: A lenda - Sandy e Junior em LIBRAS ( Vinicius e Li...

Instituto Municipal Helena Antipoff:  Instituto  Municipal  Helena  Antipoff           ...

Instituto Municipal Helena Antipoff:  Instituto  Municipal  Helena  Antipoff           ...:  Instituto  Municipal  Helena  Antipoff                   C entro de Referência da Educação Especial do Município do Rio de Janeiro ...

Plano Nacional da Educação - Sala Debate - Canal Futura - Parte 02

Plano Nacional da Educação - Sala Debate - Canal Futura - Parte 01

10 anos - Todos Pela Educação

Programa Especial - Instituto Helena Antipoff

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Anisia Nascimento: Parâmetros Curriculares nacionais - Pluralidade Cu...

Anisia Nascimento: Parâmetros Curriculares nacionais - Pluralidade Cu...

Anisia Nascimento: Parâmetros Curriculares nacionais - Pluralidade Cu...

Anisia Nascimento: Parâmetros Curriculares nacionais - Pluralidade Cu...

AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS

LIBERAL E PROGRESSISTA

ABORDAGENS PEDAGÓGICAS

Concurso para Prefeitura de Mesquita - Professor de Mesquita - Completo

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

"A Internacional" como hino da URSS (legendada)

Estas são as estrofes da tradução russa da canção socialista "A Internacional" usadas como hino "de facto" da Rússia soviética e, posteriormente, da URSS entre o início de 1918 e 1944, quando foi adotado um novo hino nacional soviético. Eu traduzi a versão em russo por considerá-la não como a "Internacional" em si (que também tem versões em português), mas como uma espécie de hino novo empregado num contexto específico.

Arkadi Iakovlevich Kots traduziu a primeira, a segunda e a sexta estrofes do poema de Eugène Pottier escrito em 1871 (a melodia é de Pierre De Geyter, que a compôs em 1888) e as publicou em Londres em 1902. Em 1931, o mesmo autor traduziu as estrofes restantes, cujo texto completo foi publicado em 1937. Com a adoção do novo hino soviético em 1944, a canção se tornou o hino oficial do Partido Comunista soviético, e hoje é usada como hino do Partido Comunista da Federação Russa, do Partido Operário Comunista Russo - Partido Revolucionário dos Comunistas e da União da Juventude Comunista Revolucionária (bolchevique).

(Com informação da Wikipédia em russo e francês.)

Texto original:

1. Вставай, проклятьем заклеймённый, 
Весь мир голодных и рабов! 
Кипит наш разум возмущённый 
И в смертный бой вести готов. 
Весь мир насилья мы разрушим 
До основанья, а затем 
Мы наш, мы новый мир построим, — 
Кто был ничем, тот станет всем. 

REFRÃO (2x): 
Это есть наш последний 
И решительный бой; 
С Интернационалом 
Воспрянет род людской! 

2. Никто не даст нам избавленья: 
Ни бог, ни царь и ни герой. 
Добьёмся мы освобожденья 
Своею собственной рукой. 
Чтоб свергнуть гнёт рукой умелой, 
Отвоевать своё добро, — 
Вздувайте горн и куйте смело, 
Пока железо горячо! 

(REFRÃO) 

3. Лишь мы, работники всемирной 
Великой армии труда, 
Владеть землёй имеем право, 
Но паразиты — никогда! 
И если гром великий грянет 
Над сворой псов и палачей, — 
Для нас всё так же солнце станет 
Сиять огнём своих лучей. 

(REFRÃO)

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Umberto Eco in conversation with Paul Holdengräber

http://www.intelligencesquared.com/ev...


This conversation took place at Kensington Town Hall on 19th November 2011.

Speakers:

UMBERTO ECO: Italian semiotician, philosopher, literary critic and novelist

PAUL HOLDENGRÄBER: Director of LIVE from the New York Public Library where he has interviewed and hosted President Clinton, Norman Mailer, Spike Lee and Jay-Z

Event info:

CONSPIRACY, PARANOIA & THE NOVEL

A Conversation with Umberto Eco.

* Writing fiction about the real
* Exploring the persistence of conspiracies
* Adapting "The Name of the Rose" for the internet generation
* Grasping the infinity of lists
* Exploring the future of books
* Losing yourself in a 50,000-volume library

These are some of the topics Umberto Eco will be discussing with Paul Holdengräber, Director of LIVE at the New York Public Library.

Their wide-ranging conversation will in part focus on Eco's latest work of fiction, The Prague Cemetery. The book is an historical pseudo-reconstruction set in a 19th-century Europe teeming with secret service forgeries, Jesuit plots, murders and conspiracies, and covering everything from the unification of Italy, the Paris Commune, the Dreyfus Affair to The Protocols of the Elders of Zion. It has been criticised by both the Vatican-backed newspaper the Osservatore Romano and the Chief Rabbi of Rome.

Doctor Honoris Causa Umberto Eco

Acto de Investidura como Doctor Honoris Causa de Umberto Eco por la Universidad de Burgos.
TIEMPOS:
0:00:20 Entrada de los Doctores
0:01:33 Inicio Coro
0:05:00 Inicio del Acto
0:05:35 Intervención de José María García-Moreno, Secretario General de la Universidad
0:06:44 Entrada del Candidato
0:10:00 Intervención de Javier Peña, Padrino del Honoris Causa
0:34:20 Nombramiento Honoris Causa de Umberto Eco
0:41:00 Intervención de Umberto Eco, Honoris Causa
0:53:30 Coro y fragmento de "El nombre de la rosa"
0:55:39 Intervención de Alofonso Murillo, Rector de la Universidad.
1:13:05 Gaudeamus Igitur y final

O Admirável Umberto Eco - !932-2016 - Minha apresentação de slides

Umberto Eco

Consegna ufficiale dell’omaggio “La storia in un romanzo” Banca Popolare FriulAdria-Crédit Agricole a Umberto Eco. Lectio magistralis di Umberto Eco dal titolo Storia e letteratura. In collaborazione con èStoria. Sabato 20 settembre 2014, Teatro Verdi, Pordenone

Protocolos de Sábios de Sião

O CEMITÉRIO DE PRAGA LIVRO DE UMBERTO ECO

No cenário parisiense, em março de 1897, desenrola-se uma trama que também percorre os territórios de Turim e Palermo. Nestas paisagens circulam uma adepta do satanismo emocionalmente perturbada, um prior que já faleceu duas vezes, alguns corpos jogados no esgoto de Paris, Ippolito Nievo, um seguidor de Garibaldi, levado pelas águas do oceano perto do Stromboli, o falso documento que incriminaria o oficial francês Alfred Dreyfus como espião da embaixada alemã na Cidade Luz, a divulgação dos inverídicos Protocolos dos Sábios de Sião, fonte de inspiração de Hitler na criação dos campos de concentração.Resenha do livro de Umberto Eco, O CEMITÉRIO DE PRAGA, pelo professor de História Samir Lahoud. Videocast "O QUE ROLOU?" do dia 03/07/2014.

UMBERTO ECO: O BELO E O FEIO (HISTÓRIA DA BELEZA E HISTÓRIA DA FEIURA)

ECOS DE UMBERTO

ECOS DE UMBERTO: O escritor
italiano Umberto Eco, autor de vários best-sellers como “O Nome da
Rosa” e “O Pêndulo de Foucault”,
causou polêmica em recente palestra proferida na Universidade de Torino, quando
a...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Andre Rieu & 3 year old violinist, Akim Camara 2005

Andre Rieu introduces 3yr old violinist, Akim Camara, during his 'Flying Dutchman Concert' at Parkstad Stadium in the Nederlands (2004). Akim (born 27 October 2001 in Berlin-Marzahn) plays Concerto G Major op.11 with the Johan Strauss Orchestra.
NEWS:-
Akim Camara now has his own channel on YouTube. I recommend you go to his channel and see more recent performances by this talented young man.

Porta aberta para o Eu: uma entrevista com Nise da Silveira

Porta aberta para o Eu: uma entrevista com Nise da Silveira

Nise aos 87 anos, em março de 1991, quando me concedeu a entrevista. Foto de Leonardo Carneiro
Nise aos 87 anos, em março de 1991, quando me concedeu a entrevista. Foto de Leonardo Carneiro
Existem muitas pessoas com as quais podemos aprender alguma coisa, adquirir informações, aumentar nossa cultura. Há bem poucas, porém, cujo encontro nos engrandece de modo especial, nos faz sentir um secreto orgulho de partilharmos com elas a mesma condição humana, nos obriga a sermos mais exigentes em relação a nós mesmos (como se nos disséssemos: “E você, o que está fazendo?”). Nise da Silveira (Maceió, 15 de fevereiro de 1905 — Rio de Janeiro, 30 de outubro de 1999) foi uma dessas pessoas raras. Grandeza como ser humano, enorme capacidade de doação, fina sensibilidade, vasta cultura, inesgotável força de trabalho: foram muitas as qualidades que fizeram dela essa pessoa especial.
Muito antes de Franco Basaglia ter iniciado, em Milão, seu movimento de reforma das instituições psiquiátricas, muito antes de R.D.Laing ter feito sua crítica radical da psiquiatria, Nise, na prática, já revolucionava a concepção de atendimento psiquiátrico. E isso em um dos lugares mais inóspitos: uma grande instituição pública (o Centro Psiquiátrico Pedro II), no modorrento e preconceituoso Brasil do final dos anos 1940. Pois foi em 1946 que Nise, confiando unicamente em sua própria intuição, criou, no hospital, uma seção de terapia ocupacional, que englobava 17 tipos de atividades. Logo as modalidades mais diretamente expressivas (pintura e modelagem) passaram a influenciar de maneira tão marcante a condição daqueles internos, diagnosticados como psicóticos, que Nise percebeu a necessidade de criar um museu para acolher a fantástica produção e permitir ao terapeuta acompanhar, por meio dela, a evolução dos casos clínicos. Assim nasceu, em 1952, o Museu de Imagens do Inconsciente.
Mas Nise não parou nisso. Queria compreender, em profundidade, o significado daquelas imagens poderosas, pois percebia que essa era a porta que dava acesso ao fechado mundo interior dos psicóticos. Neurologista por formação, não encontrou na psiquiatria tradicional a chave que procurava. Esta lhe foi propiciada pela descoberta da psicologia junguiana e pelo encontro pessoal com o própria Jung. Percebemos o quanto ela esquadrinhou aquele misterioso mundo interior lendo seu livro Imagens do Inconsciente,onde a extraordinária profundidade das observações se combina com a elegância e a agilidade da linguagem.
Outra frente de trabalho foi a Casa das Palmeiras, fundada em 1956, para acolher psicóticos em regime de externato. Nise queria arrancar aquelas pessoas do círculo vicioso da “alta e reinternação” (as recaídas chegam a 80% nas instituições psiquiátricas convencionais). Quando foi aposentada da direção do museu, em 1975, Nise retornou no dia seguinte, com um caderninho debaixo do braço, inscrevendo-se como estagiária. São essas coisas que fizeram dela uma pessoa tão rara.
Em março de 1991, quando estava com 87 anos, Nise concedeu-me esta entrevista, em seu apartamento no Rio de Janeiro. Seu ritmo de atividade na época ainda era intenso. Ela acabara de redigir o segundo volume de Imagens do Inconsciente. Pouco antes, concluíra a redação de Cartas a Spinoza. Sempre às voltas com grupos de trabalho, documentários e exposições, reunia, todas as quartas-feiras, o Grupo de Estudos Carl Gustav Jung, dedicado à investigação em profundidade da obra do grande psicanalista suíço. Uma vez por mês, um grande número de pessoas se encontrava no Circo Voador, no Rio, para conversar com Nise, no que ficou conhecido como “O chá da doutora”. E, vez ou outra, ela ocupava nas páginas da imprensa carioca, liderando movimentos como a oposição à cruel “farra do boi catarinense”. Para Nise, esta era uma tradição abominável: ela não se limitava a interpretá-la; agia para suprimi-la: o mesmo amor e compaixão que dedicara durante tantos anos aos psicóticos, estendia também aos animais. Foi em seu escritório, forrado de livros e povoado de gatos, que ela conversou durante um bom tempo comigo.
JTA – Jung iniciou suas Memórias com a frase “Minha vida é a história de um inconsciente que se realizou”. Nesta altura da vida, a senhora considera que seus desígnios mais profundos também foram cumpridos?
Nise – Não completamente. Jung foi uma pessoa muito especial e alcançou a plena realização do inconsciente. Eu não consegui. Os atropelos do meu ego e de outros egos perturbaram essa realização, que, para mim, é a meta suprema do ser humano. Mas continuo me esforçando nesse sentido. Não tem importância a idade, como não teve importância a aposentadoria. Fui aposentada pela “compulsória” e, no dia seguinte, já estava de volta ao trabalho. Depois das Memórias, que escreveu aos 83 anos, Jung ainda produziu muita coisa, até morrer, aos 87.
JTA – Como a senhora entende essa realização?
Nise – Eu a entendo no sentido de “individuação”. O indivíduo somente se completa quando consegue integrar o inconsciente e o mundo exterior. Nesse processo, as forças do inconsciente são as principais. Não estou dizendo que o exterior deva ser negligenciado. Mas o que notamos, hoje, é que a grande maioria das pessoas só se preocupa com o exterior. Eu me dirigi, desde muito cedo, a tentar “abrir a porta que liga o real ao mundo interno”, para repetirmos a frase de Artaud. Essa é a paixão de meu trabalho, o que o caracteriza. Mas não é tão fácil entrar no mundo que existe por trás dessa “porta”. Foi difícil principalmente com os psicóticos, que não se exprimem através da linguagem proposicional. Eles se exprimem muito mais através de imagens. Então, meu caminho, foi reunir imagens configuradas pelos indivíduos que estavam do outro lado da “porta”. Reunir as imagens em séries e estudá-las. Meu trabalho foi quase todo feito seguindo esse caminho.
JTA – Esse rastreamento de séries também foi feito por Jung no estudo dos sonhos, não é mesmo?
Nise – Sim. A análise de um único sonho não vale nada. É preciso seguir séries de sonhos. Como é preciso seguir séries de imagens. No psicótico, torna-se ainda mais difícil encontrar o fio condutor entre imagens que são praticamente autorretratos do processo interior. Esse fio muitas vezes desaparece, para aparecer dez imagens depois. Essas viagens interiores me apaixonam. Elas são realmente fascinantes. Levam muito longe. Às vezes, até às camadas mais profundas do inconsciente. Às vezes, chegam até ao Paleolítico. É claro que não quero ficar com meu paciente no Paleolítico: meu objetivo é trazê-lo de volta. Agora, para isso, é preciso conhecer, antes de tudo, os parâmetros elementares de tempo e espaço sob os quais o indivíduo está vivendo. Esse é um pressuposto para se poder dialogar. E o fio condutor das imagens nos ajuda a encontrar o caminho de volta. As imagens são como as bolinhas de pão, da história de João e Maria, que ajudam a encontrar o caminho na floresta. Mas veja: essa procura interna não está absolutamente em contradição com a melhoria do status do indivíduo que vivia nessas “masmorras”.
JTA – Aliás, a conciliação desses dois aspectos é uma das características importantes do seu trabalho.
Nise – O indivíduo voltará muito mais facilmente, se encontrar as condições bem assentadas. A Casa das Palmeiras, com suas portas e janelas abertas, tem esse objetivo. O indivíduo pode sair. Médicos e enfermeiras não são uniformizados. Isso é importante porque essa persona do técnico o separa muito do indivíduo. Este fica pensando: “eu sou o doente; ali está o médico”. Estou de pleno acordo com as ideias de Basaglia de modificação das instituições psiquiátricas. Essas instituições ainda são, como eu disse, verdadeiras “masmorras”. Quando fundei com amigos a Casa das Palmeiras, em 1956, nosso objetivo era que os egressos, pessoas que viveram experiências internas dramáticas, não entrassem de chofre neste mundo tumultuado. Esse objetivo persiste até hoje. Então, para mim, não é novidade oferecer aos indivíduos condições de vida mais razoáveis. A Casa das Palmeiras foi fundada em 1956, mas pensada muitos anos antes. Não queríamos que seu nome sugerisse a ideia de doença, daí o nome Casa das Palmeiras, dado por uma amiga minha, artista plástica.
JTA – Por falar nisso, reparei que a senhora nunca usa as palavras “doente” ou “paciente”. A senhora sempre os chama de “indivíduos”.
Nise – A palavra “paciente”, em especial, é horrível. Ela sugere uma atitude totalmente passiva da parte da pessoa. Também não acho que se deva caracterizar suas condições como “doença”. Eu gosto muito da expressão de Artaud, que se refere a essas condições como “estados perigosos do ser”.
JTA – Em que medida os conteúdos do seu próprio inconsciente influenciaram seu trabalho?
Nise – Foram uma fonte permanente de inspiração. Eu não poderia valorizar algo que me fosse estranho – embora não tenha conseguido a intimidade com os conteúdos do inconsciente que Jung conseguiu. O importante foi harmonizar o interior e o exterior. Se os conteúdos do inconsciente tomam conta do ego você está perdido. É o que geralmente se chama de “surto psicótico”: uma ressaca de conteúdos do inconsciente que avassala o ego. Quando isso acontece, o que faz a psiquiatria tradicional? Dá neurolépticos, o que equivale a colocar uma tampa sobre esses conteúdos.
JTA – Em sua opinião, os neurolépticos nunca devem ser usados?
Nise – Devem ser usados inteligentemente. No momento em que as ondas mais altas da ressaca se levantam e perturbam de forma insuportável a psique. Nós observamos que, depois do uso prolongado de neurolépticos, a produção de imagens se torna muito mais pobre. A utilização de neurolépticos acaba sendo uma solução cômoda apenas para médicos e enfermeiras. A pessoa que faz contato com o inconsciente – mas não está sendo aturdida – dialoga com seus conteúdos. Os desenhos livres são verdadeiros autorretratos desse processo. Naturalmente, acontecem muito mais coisas do que os desenhos podem expressar. A psique é um mar imenso, um enorme pedaço da natureza. Meu livroImagens do Inconsciente estuda esse percurso. Você acompanha, por meio da pintura, a perturbação do espaço.
JTA – A arte contemporânea também apresenta essa perturbação do espaço. Aliás é uma de suas características mais marcantes. É possível diferenciar a pintura de um artista contemporâneo da pintura de um psicótico talentoso, como muitos com os quais a senhora trabalhou?
Nise – De fato, a arte moderna revolucionou a concepção de espaço. É o caso do Escher, por exemplo. Ele exprime toda essa subversão do espaço. Mas tem a passagem de volta no bolso. Já o indivíduo que vive em um estado perigoso do ser não encontra essa passagem. Ele busca essa volta ao espaço cotidiano, mas não consegue. O afeto é a grande ponte que traz o indivíduo do tumulto interior para o mundo real. Fernando Diniz encontrou esse afeto na pessoa de uma monitora. Agora, esse encontro é geralmente trágico para o indivíduo, porque a pessoa que ele ama quer ajudá-lo, mas não o ama. Muitas vezes até por medo de si própria. Então, é terrível a condição de um indivíduo que sai da situação psicótica e quer ter uma vida normal, mas não é correspondido.
JTA – A discriminação é muito grande não é?
Nise – Até nas famílias ela acontece. Um indivíduo me contou que, quando ia beber água, a mãe corria para servi-lo. Ele me disse que, na verdade, ela temia que ele quebrasse a moringa na cabeça dela.
JTA – A senhora comparou a psique a um mar imenso. O que seria o ego nessa paisagem?
Nise – O ego é uma pequena ilha. O perigo é o mar, na ressaca brava, submergir a ilha. Aí ocorre a tragédia. Tanto que, na Casa das Palmeiras, trabalhamos também no sentido de fortalecer o ego. Para isso, criamos grupos de discussão de problemas atuais, temos um jornal feito pelas próprias pessoas.
JTA – Laing empregou uma metáfora muito parecida com essa do mar e da ilha. Ele disse que o místico e o psicótico se encontram no mesmo oceano, mas o místico nada, enquanto o psicótico se afoga. A força do ego seria, então, o grande diferencial? Estou pensando em um caso, descrito em seu livro Imagens do Inconsciente, que me impressionou muito: o do Carlos, que teve a visão cósmica do “Planetário de Deus”, e enlouqueceu. Depois, a senhora soube que essa mesma visão havia despertado os dons do grande místico Jacob Boheme…
Nise – Não foi exatamente a mesma visão. Foi uma visão equivalente. Carlos estava fazendo a barba e, de repente, teve uma visão no espelho. Imediatamente começou a gritar: “Venham ver o planetário de Deus”. E o trancafiaram em um hospício. Boheme, que também era sapateiro como Carlos, teve a visão geral do mundo quando um raio de sol bateu no prato de estanho em que comia. No caso de Carlos, houve uma grande fragilidade do ego, que não lhe permitiu suportar a intensidade da experiência. A mitologia está cheia de casos semelhantes. Já em Jacob Boheme, o ego teve força suficiente para aguentar a experiência de Deus, que, segundo os místicos, tem a energia de mil sóis.
JTA – O que aconteceu depois com Carlos?
Nise – Ele morreu no hospital com mais ou menos sessenta anos. Durante trinta anos de pintura, realizou 21.500 obras. Fazia de cinco a sete trabalhos por dia.
JTA – Voltando à “experiência de Deus”. Ela é interpretada como patológica pela escola freudiana. Recentemente, no entanto, Stanislav Grof inverteu essa formulação: para ele, ao contrário, é a visão materialista ateia que representa a privação de uma dimensão essencial do ser humano. Como a senhora se posiciona em relação a este tema?
Nise – Jung considerava a religião uma função da psique. Como tal, tem que ser vivida. Se você nega qualquer função psíquica, você se mutila. Não se trata desta ou daquela religião, mas da religião vista de maneira ampla. Quando a religião é negada, muitas vezes a própria ideologia se torna religião. Justamente porque, sendo uma função psíquica, esta tende a se expressar. Freud foi de uma importância extraordinário, mas, filosoficamente, era cartesiano. Jung estava muito além. Isso é o que leva autores como Capra a considerá-lo um ponto de mutação da concepção cartesiana para a concepção contemporânea. Aliás, o encontro de Jung com a física quântica foi importantíssimo.
JTA – E seu encontro com Jung, como foi?
Nise – Meu encontro com Jung foi inicialmente empírico. Eu queria entender as mensagens do inconsciente através das imagens. Os instrumentos que eu tinha à mão eram os da psiquiatria tradicional. E eles não davam conta do que eu estava buscando. Começaram a aparecer dúvidas e mais dúvidas. Quando descobri a teoria junguiana, ela foi como uma chave para mim. Em 1957, estive em Zurique e falei a Jung da minha insatisfação com o trabalho psiquiátrico. Para minha surpresa, ele me perguntou: “Você estuda mitologia”? Respondi que só conhecia a mitologia por meio da literatura. Aí, ele disse: “Se você não estudar mitologia não entenderá nunca nem as imagens nem os delírios de seus doentes”. Quando voltei ao Brasil, deparei-me com uma das minhas internas, Adelina, que queria virar flor. Era a reprodução do mito de Dafne.
JTA – Jung, sem dúvida, foi uma influência decisiva em sua trajetória. Quais foram as outras grandes influências?
Nise – Foram muitas. A começar de casa, com meu pai e minha mãe. Depois minha mestra do primário, uma freira francesa, Cecília. Na faculdade de medicina, sinceramente, nenhum professor me impressionou. Encontrei, sim, mestres na filosofia: tenho um encanto especial por Spinoza…
JTA – Eu observei, aliás, que em sua biblioteca há uma prateleira inteira dedicada a Spinoza.
Nise – É verdade. Escrevi, recentemente, um pouco brincando, o que chamei de Cartas a Spinoza. Dirijo-me a ele como se fosse um amigo… Continuando com as influências, há, é claro, Freud e Jung. Dos mais modernos, devo citar Laing, que considero o maior psiquiatra. Ele viu o social, mas também o processo interno. Artaud também me deu muito de minha concepção psiquiátrica.
JTA – Por falar nas Cartas a Spinoza, sabemos que, além desse texto, a senhora estava mergulhada em um trabalho de grande fôlego, a redação do segundo volume de Imagens do Inconsciente. E ainda arranja tempo e disposição para se envolver de corpo e alma nessa luta contra a “farra do boi catarinense”, tendo inclusive escrito um pequeno livro a respeito…
Nise – Estou engajadíssima nessa movimento contra a “farra do boi”. Sou muito ligada aos animais. Inclusive, desde 1955, admitimos a presença de animais no Instituto Psiquiátrico. Foi uma coisa muito criticada e incompreendida na época. Mas veja, no caso de Carlos, por exemplo, o cão era a ponte que o ligava à realidade exterior. A linguagem de Carlos era agramatical, cheia de neologismos, de difícil compreensão; sua comunicação com o cachorro, porém, era total. Uma vez, quando o cachorro se feriu, Carlos afirmou, num português muito claro e correto, que precisava de dinheiro para comprar remédio para o cachorro. Sem exagero, pode-se dizer que os terapeutas de Carlos foram os cães Sultão e Sertanejo; médicos e monitores desempenharam papel auxiliar. Tenho quatro gatos comigo. Já tive muito mais. Eles são silenciosos e me auxiliam no trabalho. Os gatos são os meus mestres.