segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Vídeoaula | Epidemiologia e Saúde Pública 1




http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/cursos/211/curso-de-epidemiologia-e...

Aborda os conceitos de epidemiologia, que são os indicadores de saúde, como taxa de natalidade, prevalência de doenças, casos de mortes por doenças, associa aos conceitos de saúde pública, que aborda assuntos da saúde da população em geral.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

anisia-nascimento: As Cruzadas - A Primeira Cruzada

anisia-nascimento: As Cruzadas - A Primeira Cruzada

anisia-nascimento: Eclético: Alfabetização-Fases da escrita.wmv

anisia-nascimento: Eclético: Alfabetização-Fases da escrita.wmv: Eclético: Alfabetização-Fases da escrita.wmv

LDB Lei 9394-96. Aula 01, parte 02 de 03 (vídeo 04 do curso) Prof. Hamu...




!!!!!! Leia com atenção !!!!!!

Olá, sou o Professor Hamurabi Messeder e este é o meu novo canal no youtube.

Também ministro aulas presenciais nos cursos abaixo.

Rio de Janeiro no curso PLA
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Em Petrópolis no curso atual
http://www.estudeatual.com.br

Em Teresópolis no curso Maxx:
http://www.cursomaxx.com.br


Através deste canal apresento minhas aulas como um presente pra você que vai fazer concurso para o magistério, a você estudante de educação e a você que é diretor escolar ou pedagogo, psicólogo e demais profissional do meio.

Também disponibilizo gratuitamente outras aulas sobre disciplinas do Direito para concursos públicos e correção de questões de provas anteriores das mais diversas bancas examinadoras.

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Meus livros:
Editora Campos/ Elsevier
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Editora Ferreira
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Outros trabalhos em vídeo

Disciplinas pedagógicas para concursos
Site Eu Vou Passar.
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Estatuto da Criança e do adolescente
Site Concurso virtual.
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LDB Completa em DVD para compra.
Site Concursos Via Vídeo
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Aguardo contato.

Abraços fraternos

Hamurabi Messeder

Vida e Saúde: YOGA ZAGREB Ashtanga Yoga Mysore with Petra Carmic...

Vida e Saúde: YOGA ZAGREB Ashtanga Yoga Mysore with Petra Carmic...

Palestra - Mente Milionária




Palestra com o tema Mente Milionária
Palestrante: Clara Machado

Clara Machado, psicóloga, Psicodramatista, Terapeuta em EMDR, Life Coaching e Mentoring Coachig e Escritora. Escreveu o livro "Se a Vida te der um Limão...", com o qual ganhou um prêmio na categoria Motivacional: melhores de 2012-11-20 // Prêmio Interarte 2012 //Academia de Letras e Artes de Goiás V.

Confira também no link: http://www.portaleducacao.com.br/palestras/detalhes-palestra/107/mente-milion...

Organizando as Finanças




http://www.portaleducacao.com.br/gestao-e-lideranca/cursos/3756/curso-de-orga...

O curso Organizando as Finanças, por meio da Educação a Distância, oferece ao participante dicas e incentivos de como planejar, controlar e organizar as contas e compromissos financeiros.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

TV Brasil - A lingua falada e a lingua escrita




Programa discute a publicação de livro didático do Ministério da Educação

Nos últimos dias, a publicação do livro Por uma vida melhor vem ocupando bom espaço na mídia. Adotado pelo Programa Nacional do Livro, do Ministério da Educação, e distribuído para cerca de 485 mil estudantes jovens e adultos, o livro não condena o uso de erros de português na língua falada.
A professora Heloisa Ramos, uma das autoras, defende uma suposta supremacia da linguagem oral sobre a linguagem escrita, admitindo a troca dos conceitos "certo e errado" por "adequado ou inadequado". Por esse raciocínio, frases com erros de português como "nós pega o peixe" poderiam ser consideradas corretas em certos contextos.
A polêmica mobilizou autoridades e estudiosos sobre o tema. Uma curiosidade sobre a cobertura desta pauta está no desequilíbrio. Enquanto nos jornais do Rio de Janeiro e de outras cidades do país o tema ocupou manchetes, em São Paulo, os dois principais jornais, O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo, optaram por não noticiar. O fato só foi registrado nos sites dos dois veículos.
O Observatório da Imprensa da próxima terça (24), às 22h, vai debater tanto o aspecto linguístico, como midiático desta questão. Alberto Dines conversa no estúdio com os gramáticos Deonísio Silva e Sérgio Nogueira, e com o professor Marcos Bagno (UnB). O programa ainda mostra a opinião do escritor Affonso Romano Sant´Anna; do professor e gramático Evanildo Bechara (membro da ABL) e do advogado Sergio Bermudes.
www.tvbrasil.org.br

http://tvbrasil.org.br/novidades/?p=22558

Norma culta e oralidade




Norma culta e oralidade

O programa discute o ensino da norma culta na alfabetização e ressalta a importância de considerar o conhecimento prévio do aluno durante esse processo. O programa ouviu o gramático Evanildo Bechara e a doutora pela UFRJ em educação, Ludmila Thomé.

Fonte:http://www.univesp.tv.br/site/programas/207?content_id­=29&media_id=165 - download 10/10/2011

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Ataliba T. de Castilho fala sobre "Nova gramática do português brasileiro"




O prof. Ataliba T. de Castilho fala sobre o livro "Nova gramática do português brasileiro", publicado pela Editora Contexto.

Para saber mais sobre o livro:
editoracontexto.com.br/​produtos.asp?cod=476

Livro Gramática da Língua Portuguesa do Escritor José Augusto de Carvalho




Gramática Superior da Língua Portuguesa, livro da Thesaurus Editora com curiosidades da lingua portuguesa.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

CARACTERÍSTICAS DO PORTUGUÊS ARCAICO

Nada Disto É Novo: «CARACTERÍSTICAS DO PORTUGUÊS ARCAICO: Os traços característicos que diferenciam o português arcaico do português moderno são os seguintes:

CARACTERÍSTICAS DO PORTUGUÊS ARCAICO


Os traços característicos que diferenciam o português arcaico do português moderno são os seguintes:

FONÉTICA

  • Há grande número de hiatos, devidos à queda de consoante medial sonora, como em aqueecer, beesta, doo, loar, poboo, seer, e com a nasalação da primeira vogal, quando a consoante sincopada e n, como em cẽa, cõelho, lũa, mõesteiro, pẽa, nasalação que posteriormente desapareceu ou fez surgir outro som, como em devĩar, dĩeiro, vĩo, vizĩa, vizĩo (ĩ antes de a e o), que deram devinhar e adivinhar, dinheiro, vinho, vizinha, vizinho.
  • E tónico, seguido de a, o (cãdea, tea, creo, meo), ainda nao se tinha ditongado. Só mais tarde se desenvolveu o i semi-consoante. O mesmo sucedeu com  antes de a, o (avẽa, de avena-chẽo, de plenu-, deram aveia e cheio).
  • Ao contrário do que sucede com as outras línguas românicas, onde se ditongaram, verifica-se em português, já nos mais antigos textos, a persistência do e e do o tónicos latinos: l. ovu-, port. ovo, esp. [cast.] uevo, it. uovo, fr. ant. uef (mod. œuf); l. petra-, port. pedra, esp. piedra, it. pietra, fr. pierre.
  • O o e o a mudos só apareceram na fase moderna da língua (¹). Estes factos e a nasalação das vogais extremas i, u são também características do português que o distinguem das outras línguas românicas.
  • Conserva-se o i final na 1.ª pessoa do singular do pretérito perfeito dos verbos em -er e -ir (pudi, pugi e pusi, soubi, tivi, pidi, sigui, subi).
  • A vogal pretónica, no futuro e no condicional de alguns verbos, como ferir, guarir, morrer, poer, querer, sair, ter, valer, ver, e vir desaparecera, do que resultaram formas como ferrei [por ferirei] e ferria, guarrei e guarria, morrei e morria, porrei e porria, querrei e querria, salrei ou salrrei e salria ou salrria, terrei e terria, valrei ou valrrei e valria ou valrria, verrei e verria, vẽrrei ou verreivẽrria.
  • Terminavam em -om os nomes que hoje terminam em -ão, depois de passarem pela forma em -am (no Canc. Geral, -am rima com -ão). A uniformização das terminações nasais dos nomes que em latim acabavam em -annu, -ane-, -one-, -udine-, no port. arcaico em -ão (dissílabo), o (monossílabo), e, -am, -õi, ie, -om, deu-se do século XIV em diante, acabando por ficarem todas em -ão. Também terminava em -om a terceira pessoa do plural do perfeito, do mais que perfeito e do futuro dos verbos. Mas a terminação -ão encontra-se já no port. arcaico, como em loução (louçano), são (sano), etc..
  • O ditongo eu era aberto em Deus, eu, meu, seu, teu etc., passando a pronunciar-se fechado do século XIV em diante. O o dos comparativos maior, mor, melhor, mẽor, peor (os únicos comparativos latinos do port. arcaico, como do port. moderno), dos adjectivos em -osa (fremosa, embargosa) e de muitas palavras em -or (arredor, derredor, suor) era fechado, mas passou a pronunciar-se aberto na mesma época.
  • ç, sibilante surda, distinguia-se do s, sibilante surda, como ainda sucede em alguns lugares da Beira e das raias minhota e transmontana, onde ç de paço (´paʃu) e nitidamente diferente de s de passo (´pasu).
  • O s intervocálico, fricativa sonora (coser: ku´ʒer, de connsuere, mesa: ´meʒa, de mensa), distinguia-se do z, também fricativa sonora (cozer: ku´zer, de cocere, azedo: ə'zedu, de acetu-).
  • O ch, explosiva surda, pronunciava-se tʃ, como ainda se ouve ao povo em algumas regiões do país (chave: tʃav, cacho: ´katʃu, mocho: ´motʃu, machado: mə'tʃadu) e não ʃ, como actualmente.


MORFOLOGIA

Nomes

Substantivos

  • Eram uniformes os substantivos em -dor, -tor, -or, como pastor, sabedor, senhor (uma ou outra vez ocorre senhora).
  • Ifante ou iffante era uniforme.
  • Os substantivos em -age ou -agem, de origem francesa, eram muitas vezes masculinos, como linguage, linhage; só do século XVI em diante se deu a mudança de género (personagem usa-se modernamente nos dois géneros).
  • Os substantivos terminados em -om ou -on faziam o feminino em a, a, como infançom, infançõa, infançôa, cochon, cochõa e cochôa, varon, varõa e varôa.
  • Muitos substantivos terminados em -z ou -s, como alferez, ourivez, simplez, cos, hoje invariáveis, tinham então plural (alferezes, ourivezes, simplezes ou simprezes, coses), como ainda sucedia no século XVI.

Adjectivos

  • Os adjectivos terminados no singular em -ês e -ol eram uniformes, como português (cortês e montês eram por vezes biformes), espanhol.
  • Os adjectivos terminados no singular em -um, hoje uniformes, eram biformes, como comum, comũa.
  • Os adjectivos terminados no singular em -el, como movel, razoavel, stavel, aparecem com o plural em -is: movis, razoavis, stavis.
  • O comparativo perifrástico formava-se com mais ou chusmeos ou menostam: mais ou chus molemeos paciẽtetam gloriosa.
  • O superlativo absoluto também se formava com gram: disse a gram alta voz.

Numerais

Cardinais
  • Ũnunũaua, unha; doisdous e dos; cinque e cincodezeseis, etc.; quaraenta quorenta; cinquaenta, sessaenta, sesseenta e sassenta, setaenta e satenta, oitaenta e oiteenta, novaenta e noveenta, cento, cem e cen.
Ordinais
  • Sestoseisto, sestimoseistimoseismo sesmoseitimonovẽo, dezimo, dizimopostumeiro, postreiro.
Fraccionários
  • Meidade, meadade, meo, a sesma.
Multiplicativos
  • Um tantodous tanto, quatro tanto, mil tantodous tamanho, dobrocẽ dobro, etc.

Pronomes

  • Ao lado dos pronomes pessoais ele, mim, migotigo, sigo e do reflexo se, ocorrem as formas el, mimego [l. mecum], tegosegoxe ou xi; o pronome complemento indirecto tem a forma lhilhis.
  • As formas mais antigas de teu e seu, provenientes estas da analogia com meu, são tou [l. tuus] e sou. O feminino de meu era mia (mha) e também ma; por vezes ocorre minha, que em próclise deu nha, que se escrevia enha, inha. Os femininos de teu e seu eram tua e sua, que em próclise deram ta e sa.
  • Além dos demonstrativos modernos, existiam também aquesto, aquesse, esto, esso, aquelo, elo [l. illum] e medês. O artigo definido aparece com as formas lo, la, o, a.
  • Cujo e quejando (mais arc. quejendo) eram pronomes interrogativos.
  • São formas dos pronomes indefinidos do português arcaico as seguintes, que não existem no português moderno: al e algorren, atal e atanto, nulho [l. nullus], quis (alguém), senhos, senlhos e sendos (cada um), já quantojá-quê (alguma cousa), que-quer (qualquer cousa), todo (tudo), camanho, quemquer ou quenxiquer (quem quer). Com significação idêntica à do advérbio pronominal francês en, o português arcaico tem o pronome en, ende. Existia também o pronome homem, omem e ome.

Verbos

  • Vários verbos que pertenciam à terceira conjugação latina (tema em u e tema em consoante) e que hoje pertencem à conjugação em -ir, terminavam em -er, como aduzercaer, confonder, finger. A 3.ª pessoa do singular do indicativo dos verbos pesar, poer, sair, soer tinha respectivamente as formas pês, pon, sal, sol. A terminação da 2.ª pessoa do plural dos verbos, excepto a do pretérito perfeito, que é a actual, era -des. Só nos princípios do século XV começou a perder o d (dizees [l. dicitis], fazees), mantendo-se apenas em alguns verbos de infinito monossilábico, para evitar confusão com a 2.ª pessoa do singular, e nos casos em que está precedido de vogal nasal (tendes, vindes). Os verbos da 2.ª conjugação tinham o particípio em -udo: avudo, conhoçudo (conhocer), deteudo, perdudo, recebudo, temudo. Destas formas há ainda vestígios em conteúdo, manteúdo, teúdo e no nome próprio Temudo.
  • Note-se o emprego do pretérito anterior, sobretudo em orações temporais, para se indicar que em certa altura do passado a acção estava consumada: «Pois que Lançarot ouue feito quanto a caualeyro conujnha, disse» etc., pág. 506 (Demanda do Graal).

Advérbios

  • Entre os advérbios arcaicos, indicaremos: adur (apenas, difìcilmente), agĩa, aginha (azinha, sem demora), alhur (alhures, algures), antano (o ano passado), aquende (aquém), atam (tão), chus (mais, do l. plus, cf. o fr. plus), de chã e de gran (certamente, na verdade), desi (depois), du (onde, donde), eire ou eiri (ontem, cf. o fr. hier [l. heri]), em, en, ende (dai, daqui, cf. o fr. en), endõado (de graça, debalde, sem razão), entonce e estonce (então), meos (menos), nego (senão), ogano  [l. hoc anno] (este ano), oi e oie [l. hodie] (hoje), oimais (doravante), toste (logo, depressa), u (onde).
  • Os prefixos separáveis ar ou er e per reforçam a significação do verbo a que se antepõem, ou, para os dois primeiros, têm o sentido de também.

Preposições

  • São preposições arcaicas: antre (entre), ata, atee, ateem, ates (até), depos (depois), des (desde), encas ou en cas de (equivalente ao fr. chez), ergo (excepto, afora), ontre (entre), pera (para), so (sob), tras [l. trans] (além de).

Conjunções

  • São conjunções arcaicas: ca (comparativa, causal e integrante), ergo ([l.] portanto), macar (embora), mais (mas), mais pero, mas pero, empero, pero (mas, porém, embora), mentre e mentres (enquanto, entretanto), vel ([l.] ou).


SINTAXE

  • O pronome lhi ou lhe usava-se, ao mesmo tempo que lhis e lhes, para o caso em que hoje só empregamos esta última forma: Vos lhi tolhestes os ramos en que sijam, / e lhis secastes as fontes en que bevĩa (Nuno Fernandes Torneol).
  • Como sucede em francês com o pronome on, em português arcaico homem, omem e ome serviam de sujeito indeterminado: «de que nunca oysse homem falar», «par nunca lh'ome pod'achar»; e cf. o provérbio «anda homem a trote para ganhar capote».
  • Era normal o emprego do partitivo do, da, dos, das e de: «depois filhem a calda coada e deytem-lhe do mell e do sall e do azeite», Livro de Alveitaria, de Mestre Giraldo; «as mãaos tomarom de pam para dal-lo aa boca», Livro de Esopo; «e da-lhe da solda cada dia»; «lança-lhe da solda por syma d'aquelle sangue», Livro de Falcoaria; «e el pedio-lhe d'agoa, pela aravia», Lenda de Gaia; «comeria de boa mente de hum pee de porco», Cr. da Ordem dos Frades Menores.
  • O adjectivo possessivo geralmente não era precedido de artigo [cf. port. dop Brasil]: «ouuiu sa senhor»; «filhou rey Ramiro sa molher com sas donzellas», Lenda de Gaia.
  • Nos tempos compostos com ter e haver, o particípio passado dos verbos transitivos concordava muitas vezes com o complemento directo, quer este o precedesse ou não: «tẽção que começada tinhão»; «maldade que aqueles mortos avião feita»; «depois que os el-rey teve uencidos»; «tenho vystos e ouuidos muitos enxempros»; «todos avyam feita esta promessa»; «aviã vencidas as batalhas e conquistas e comarcas».
  • Em orações afirmativas, usava-se por vezes o conjuntivo em vez do imperativo: «Digades, filha, mha filha uelida, / por que tardastes na fontana fria», Pero Meogo; «lembre-te que sam molheres», Jorge de Aguiar.
  • Empregava-se o gerúndio em expressões como: sem saindo (sem sair), non cessam chorando (não cessam de chorar).
  • Quando na frase uma palavra de sentido negativo precedia o verbo, não se omitia a negativa: «nenhũu non veio». Nas frases hoje construídas com nem... nem (conj. copulativa), omitia-se a primeira: «Poys minha triste vẽtura, / nẽ meu mal nã faz mudança», D. João de Meneses.
  • Havia grande liberdade na ordenação das palavras na frase a), não são raros o anacoluto b) e a sínese c), e são frequentes os longos períodos com elementos ligados pela copulativa e, d).
    • a) «e as palavras dictas»; «e dictas as palavras»; «aquelles que enganar podem»; «persoas que useyras podem»; «merçee que lhe Deus faz»; «com grande minha perda», Livro de Esopo, apud Leite de Vasconcelos; «E o que me a esto moveo forom sete cousas», Livro de Linhagens; «Os mais dos dias bem cedo era levantado, e, missas ouvidas, era na Rollaçom ataa meo dia, ou acerca, e viinha come», Leal Conselheiro.
    • b) «Ca ssem rrazom pareçe que aquel que he atormentaado dar-lhi homem outro tormento», Lei de 1211; «devemos catar se este que apelou, se he demandador se demandado», Leis e posturas de D. Afonso III; «Disse Moyses, e disse a verdade, que no primeiro começo, que Deus criara os ceeos, e a terra, e todallas outras criaturas, que criara o homem, e, quando o criou que disse:», etc., Livro da Montaria.
    • c) «toda gente te lança de sy, com nojo que de ti ham»; «a enjuria e vergonça nom he d'aquell que a rreçebe», Livro de Esopo; «a prudencia e discreçom quer obrar acabadamente», Leal Conselheiro.
    • d) «E tomando hum coitello saio fora e indo por os campos achou multidom de porcos que paçiam em hum campo e correeo em pos elles e tomou huum d'elles e com o coitello que levava cortou-lhe hum pee e leixou aly o porco deçepado», Cron. da Ordem dos Frades Menores; «Per algus logares do senhorio de Portugal foi, que lhe disserom que havia hi mulheres de buem logo que nõ haviam onde o vestir houuessẽ, que veria a fazer do seu dano, e mandaua esta rainha filhar peças de panos e mandaua chamar alguma boa dona d'aquela uilla de que ella fiaua, e mandaua a ella que partisse aquelles panos por aquellas moças a que visse que compria; e esto fazia ella escondidamente, segundo sabem alguns e alguas de sa casa», Relação da Vida da Gloriosa Santa Isabel (²).
(¹) E. Bourciez, Éléments de Linguistique Romane, § 334, 4.ª ed., Paris, 1946.
(²) Para a elaboração destas noções sumárias sobre a gramática do português arcaico, servimo-nos de: J. J. Nunes, Crestomatia Arcaica, Lisboa, 1953, e Compêndio de Gramática Histórica Portuguesa, Lisboa, 1919; Leite de Vasconcelos, Lições de Filologia Portuguesa, Lisboa, 1911, e Textos Arcaicos, Lisboa, 1922; D. Carolina Michaëlis de Vasconcelos, Glossário do Cancioneiro da Ajuda, nos vols. XXIII e XXIV da Revista Lusitana, Lisboa, 1920 e 1922; Joseph Huber, AltportugiesischesElementarbuch, Heidelberga, 1933; D. Maria da Piedade C. Mariz de Pádua, A Ordem das Palavras no Português Arcaico, Coimbra, 1960; Epifânio Dias, Syntaxe Historica Portuguesa, Lisboa, 1953. »

Retiradas das páginas 1 a 8 e 777 da 2.ª ed., de 1967, pela Coimbra Editora, Limitada, dos Textos Medievais Portugueses, seleccionados e anotados por Corrêa de Oliveira e Saavedra Machado com o fim de servirem para o estudo da literatura portuguesa medieval no 3.º ciclo dos Liceus, nos termos do respectivo programa outorgado pelo Ministério da Educação Nacional de então, e compostos e impressos nas Oficinas Gráficas da Livraria Cruz, em Braga. Pode ler-se numa nota preliminar dos autores que, «na verdade, modernamente, não se concebe o estudo da literatura de um povo sem se considerar como síntese da vida mental da nação, isto é, relacionado com o conhecimento da cultura coeva ambiental. Como expressão e representação, a literatura reflecte sempre a vivência da língua e da cultura em todas as suas manifestações, nos anseios individuais e gregários que se desentranham da vida colectiva de um povo e de uma época.»

Aqui transcriptas para curiosidade dos leitores, e para melhor entendimento dos textos já publicados ou de futuros.

São Nun'Álvares Pereira de Santa Maria, rogai por nós.

sábado, 19 de janeiro de 2013

D-25 - Ensino Médio em Tempo Integral - Escola Estadual Alexandre Von Hu...




A Escola Estadual Alexandre Von Humboldt é umas das primeiras do Estado de São Paulo a ter o Ensino Médio em tempo integral. A Univesp TV fez uma visita para conhecer como a escola divide o tempo de ensino e aprendizagem e quais disciplinas diferentes compõem a grade curricular. O que pode mudar com a permanência dos alunos o dia todo na escola?

# Milésima VideoAula Videoaula de número 1000 Professor Luiz Fernand...




# Milésima VideoAula - Videoaula de número 1000 - professor Luiz Fernando Reis do Site http://www.matematicamuitofacil.com. Video Educacional para Concursandos em geral. Livre para qualquer idade.

Língua Portuguesa: Letras | Prograd - Pró-Reitoria de Graduação da Un...

Língua Portuguesa: Letras | Prograd - Pró-Reitoria de Graduação da Un...: Letras Objetivos do Curso Na modalidade licenciatura, o curso de Letras visa à formação de professores de línguas e ...

Letras | Prograd - Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Federal Fluminense »

Letras

Objetivos do Curso

Na modalidade licenciatura, o curso de Letras visa à formação de professores de línguas e literaturas, destinados ao exercício do magistério, em níveis de ensino fundamental e de ensino médio, com a possibilidade eventual de atuação no nível universitário.
Nessa modalidade, o curso pode, também, propiciar a formação básica de profissionais interessados na pesquisa e no magistério universitário, que assim se habilitam a continuar e aprofundar seus estudos em nível de mestrado e doutorado.
Na modalidade bacharelado, o curso de Letras proporciona formação universitária para atividades profissionais que exijam conhecimentos de línguas e literaturas, como, por exemplo, as profissões de tradutor, intérprete e algumas especialidades no campo da editoração e produção de textos. Pode ainda proporcionar uma primeira etapa na formação de pesquisadores na área de línguas e literaturas, a ter prosseguimento nos cursos de mestrado e doutorado.

Titulação

Licenciado em Letras, em uma das seguintes habilitações: Português-Alemão, Português-Espanhol, Português-Francês, Português-Grego, Português-Inglês, Português-Italiano, Português-Latim, Português-Literaturas.
Bacharel em Língua e Literatura Alemã, Língua e Literatura Grega, Língua e Literatura Francesa, Língua e Literatura Italiana.

Duração

Bacharelados: Língua e Literatura Alemã (prevista de 6 e máxima de 14 semestres); Língua e Literatura Francesa; Língua e Literatura Grega; Língua e Literatura Italiana (prevista de 7 e máxima de 11 semestres).
Licenciaturas: Português/Grego (prevista de 8 e máxima de 16 semestres); Português/Alemão; Português/Espanhol; Português/Francês; Português/Inglês; Português/Italiano; Português/Latim (prevista de 9 e máxima de 16 semestres)
Português/Literaturas: (prevista de 7 e máxima de 16
semestres)

Mercado de Trabalho

Licenciado: escolas públicas e privadas de ensino fundamental, médio e universidades.
Bacharel: instituições de pesquisa, empresas jornalísticas, agências de publicidade, editoras, e também no ensino de terceiro grau.

Localização da Coordenação do Curso

Instituto de Letras – Bloco C
Rua Prof. Marcos Waldemar de Feitas Reis
Campus do Gragoatá – São Domingos
Niterói – RJ – CEP 24210-201
Tel.: (21) 2629-2601
E-mail: ggl@vm.uff.br
Site: http://www.proac.uff.br/letras/

Língua Portuguesa: GMHP Grupo de Morfologia Histórica do Português

Língua Portuguesa: GMHP Grupo de Morfologia Histórica do Português: Coordenação: Prof. Dr. Mário Eduardo Viaro   Pressupostos    OGMHP, segundo modelo próprio, investiga palavras e...


GMHP Grupo de Morfologia Histórica do Português

Coordenação: Prof. Dr. Mário Eduardo Viaro

GMHP Grupo de Morfologia Histórica do Português
 Pressupostos  
OGMHP,segundomodelopróprio,investigapalavraseseuscomponentes sob o ponto de vista diacrônico e morfológico. Parte de um pressuposto aceito por todo o grupo, a saber, o do tríplice significado que ocorre em línguas flexivas como o português. Paralelamente ao significado do radical e o dos demais elementos formativos (sobretudo afixos), há o significado da palavra como um todo (VIARO 2005). Desse modo, o GMHP se preocupa, sobretudo, com o significado dos afixos formativos e de outros morfemas gramaticais (morfemas flexionais, artigos, preposições, conjunções, pronomes). As ciências afins, com as quais dialoga mais frequentemente, sem perder seu foco, são a Semântica Histórica, que se preocupa com o significado da palavra como um todo e a Lexicologia Histórica, que se preocupa com o significado presente no radical. Por outro lado, sob a ótica da forma, o diálogo mais intenso ocorre com a Etimologia. Aspectos da Filologia em geral são particularmente importantes no tratamento dos dados e suas discussões não podem prescindir de estudos de Semântica Geral, de Lexicologia, da Estilística ou de outros estudos de caráter sincrônico da Linguística Geral, sobretudo quando envolve sincronias pretéritas (reconstruções de vocabulários de séculos passados). O problema dos interfixos e das vogais temáticas é também considerado muito importante para evitarmos a solução ad hoc da alomorfia, ainda que se tratem de uma situação fronteiriça entre o morfema pleno (com significado e significante) e o fonema.
Para tal, o GMHP desenvolveu uma metodologia específica, independente do da sintaxe, para a compreensão do fenômeno da polissemia afixal. Suspende-se, em nossas análises, momentaneamente, o conceito saussuriano de langue, à medida que se investigam diversos sistemas à procura de soluções específicas. Esses sistemas podem, portanto, pertencer à mesma língua (atraindo assim problemas de Dialetologia e Sociolinguística), de línguas afins (valendo-se da Filologia ou Linguística Românica) ou de outras línguas envolvidas (quer na difusão do étimo, quer no empréstimo da palavra ou dos morfemas gramaticais, valendo-se da História Geral). Não trabalhando com o português como langue, mas como resultado pancrônico de heranças lexicais, avalia-se, porém, em diversas sincronias, a gênese dos elementos estudados, bem como os sistemas de relações, as heranças e as analogias que explicam a polissemia atual dos formantes em cada momento. Dessa forma, é possível fazer uma revisão bastante considerável nos métodos diacrônicos (principalmente no que toca à reconstrução e seus graus de certeza), suas ferramentas e, com base na Historiografia, o momento adequado de sua implementação.
Com isso, o estudo diacrônico promove indiretamente uma reflexão sobre o método sincrônico, à medida que se questiona, em nosso método, sobretudo, a capacidade do falante nativo de fornecer impressões acertadas acerca de sua língua materna que condigam com a formação da estrutura estudada, bem como do sistema sincrônico atual. Para isso, prescinde-se completamente de regras dedutivas de formação de palavra – quer as tradicionais, quer as RFP – ou quaisquer outras suposições tácitas, como a de que palavras derivadas provenham das simples, cf. caso colação e colar grau, em que a primeira é mais antiga que a segunda: nesse caso 'simples' e 'derivado' é meramente terminológico e não tem referencialidade. Também a competência do falante para decidir questões de gramaticalidade é substituída, sem perda de objetividade, pela interpretação do evento, com base em dados, uma vez que, abandonando a langue, não seria possível que nenhum falante consiga ver o todo e, dessa forma decidir sobre questões de gramaticalidade ou composicionabilidade. Tal postura encontra seus paralelos em outras ciências, como, por exemplo, a taxonomia zoológica. No entanto, o paralelo é inexato, pois a linguística não dispõe, ainda, de um modelo à altura do modelo darwiniano, que transformou a biologia em ciência dedutiva, pulando assim, uma etapa importante para sua cientificidade.
Dessa forma, para obtermos respostas, preferiu-se seguir o trajeto indutivo (com suas raízes em Aristóteles, Bacon e Locke), em vez do dedutivo (com suas raízes em Platão, Descartes e Leibniz), ao mesmo tempo em que se reconhecem os avanços da lingüística cognitiva (com suas raízes nas neurociências, que contradizem Locke), os quais têm revelado importantes fatos na área da Aquisição de Linguagem, explicando, assim, com mais rigor a sincronia atual.
A preferência do GMHP pela sufixação se deve ao fato de ela ser – até agora – pouco compreendida diacronicamente, em comparação com a prefixação, apesar de ser um fenômeno de importância muito maior do que todos os demais recursos morfológicos do português.
Além disso, a derivação por sufixação geralmente se tem mostrado como o processo mais produtivo na formação de palavras do português, quer pela grande quantidade de sufixos existentes na língua portuguesa, quer pela flexibilidade que apresentam na sua distribuição e combinação com os demais sufixos, em parte, pela variedade semântica que adquirem no processo ao longo do tempo. Por outro lado, também o processo de sufixação envolvido na formação lexical é reflexo não só da semântica do sufixo desenvolvida em cada período e/ou em cada região, mas também do desgaste de uso sofrido pela partícula sufixal quando de alta freqüência e/ou produtividade. Daí, o estudo da produtividade dos sufixos, aliado à freqüência de uso e à observação de mudanças semânticas são partes fundamentais de um processo diacrônico. Somente assim, pode-se detectar quais significados do sufixo são mais antigos e formar "árvores genealógicas" dos sufixos, com base na sua semântica e em sua diacronia e o porquê da sua influência na formação de palavras similares.


Língua Portuguesa: Credo em Latim - Tradução

Língua Portuguesa: Credo em Latim - Tradução: maxwellsilv Credo in unum Deum, Patrem omnipoténtem, Factórem cæli et terræ, Visibílium ómnium et invisibílium. Et in unum Dóminum ...

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Globalização Milton Santos - O mundo global visto do lado de cá.




O mundo global visto do lado de cá, documentário do cineasta brasileiro Sílvio Tendler, discute os problemas da globalização sob a perspectiva das periferias (seja o terceiro mundo, seja comunidades carentes). O filme é conduzido por uma entrevista com o geógrafo e intelectual baiano Milton Santos, gravada quatro meses antes de sua morte.
O cineasta conheceu Milton Santos em 1995, e desde então tinha planos para filmar o geógrafo. Os anos foram passando e, somente em 2001, Tendler realizou o que seria a última entrevista de Milton (que viria a morrer cinco meses depois). Baseado nesse primeiro ponto de partida o documentário procura explicar, ou até mesmo elucidar, essa tal Globalização da qual tanto ouvimos falar.
O documentário percorre algumas trilhas desses caminhos apontados por Milton, vemos movimentos na Bolívia, na França, México e chegamos ao Brasil, na periferia de Brasília. Em Ceilândia, a câmera nos mostra pessoas dispostas a mudar as manchetes dos jornais que só falam da comunidade para retratar a violência local. Adirley Queiroz, ex-jogador de futebol, hoje cineasta, estudou os textos de Milton e procura novos caminhos para fugir do 'sistema' ou do Globaritarismo -- termo criado por Milton Santos para designar a nova ordem mundial.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Língua Portuguesa: Romanização

Língua Portuguesa: Romanização: Joseamarante31 Romanização - Parte 1 - Este episódio trata da origem do Estado Romano e da conquista da Itália Peninsul...

Língua Portuguesa: Escritores Da Liberdade - Dublado

Língua Portuguesa: Escritores Da Liberdade - Dublado

Cantiga Medieval galaico-portuguesa (music & lyrics)




Troubadour - medieval music and lyrics

Lírica medieval galaico-portuguesa
(Trovadorismo)

Língua Portuguesa: Língua portuguesa

Língua Portuguesa: Língua portuguesa

Professor Sebastião em entrevista a TVE- Paraopeba_MG




Entrevista com o Profº Doutor Sebastião R. Mendonça cedida a TVE-Paraopeba ao repórter Lucas Gott , dia 31/01/2011 falando sobre o Bullying - Causas e Conseqüências.

Língua Portuguesa: A leitura como passaporte para o mundo

Língua Portuguesa: A leitura como passaporte para o mundo

Meus Estudos de Línguas Estrangeiras: Michel Foucault Por Ele Mesmo - Michel Foucault Pa...

Meus Estudos de Línguas Estrangeiras: Michel Foucault Por Ele Mesmo - Michel Foucault Pa...

Curso de Latim Online: Introdução ao Latim - Aula 1




Primeira aula do Curso de Latim online - Introdução ao Latim.

Para maiores informações, entre no meu site: http://www.rafaelfalcon.net/

CAPITVLVM PRIMVM - CAVE CANEM - LINGVA LATINA




Latin (lingua latīna, IPA: [laˈtiːna]) is an Italic language originally spoken in Latium and Ancient Rome. Although it is often considered a dead language, a small number of scholars and members of the Christian clergy can speak it fluently, and it continues to be taught in schools and universities. Latin has been, and currently is, used in the process of new word production in modern languages from many different families, including English. Latin and its daughter Romance languages are the only surviving branch of the Italic language family. Other branches, known as Italic languages, are attested in documents surviving from early Italy, but were assimilated during the Roman Republic. The one possible exception is Venetic, the language of the people who settled Venetia, who in Roman times spoke their language in parallel with Latin.
The extensive use of elements from vernacular speech by the earliest authors and inscriptions of the
Roman Republic make it clear that the original, unwritten language of the Roman Monarchy was a colloquial form only partly reconstructable called Vulgar Latin. By the late Roman Republic literate persons mainly at Rome had created a standard form from the spoken language of the educated and empowered now called Classical Latin, then called simply Latin or Latinity. The term Vulgar Latin came to mean the various dialects of the citizenry. With the Roman conquest, Latin spread to countries around the Mediterranean, and the vernacular dialects spoken in these areas developed into the Romance languages, including Aragonese, Catalan, Corsican, French, Galician, Italian, Portuguese, Romanian, Romansh, Sardinian, and Spanish. Classical Latin, however, continued to develop after the fall of the Roman Empire and through the Middle Ages, and was used as the language of international communication, scholarship and science until the 18th century, when it was supplanted by vernacular languages.
Latin is a highly inflected language, with three distinct genders, seven noun cases, four verb conjugations, six tenses, six persons, three moods, two voices, two aspects and two numbers. A dual number is rare and archaic. One of the seven cases is the locative case, generally only used with place nouns. The vocative is nearly identical to the nominative. There are only five fully productive cases; accordingly, different authors list five, six or seven as the number of cases. Adjectives and adverbs are compared, and adjectives are inflected for case, gender, and number. Although Latin has demonstrative pronouns indicating varying degree of closeness, it lacks articles. Later Romance language articles developed from the demonstrative pronouns; e.g., le and la from ille and illa. Romance languages were created by simplification of this inflectional complexity in various ways; e.g., uninflected Italian oggi ("today") from the Latin ablative case, hoc die.

O latim é uma antiga língua indo-europeia do ramo itálico originalmente falada no Lácio, a região do entorno de Roma. Foi amplamente difundida, especialmente na Europa, como a língua oficial da República Romana, do Império Romano e, após a conversão deste último ao cristianismo, da Igreja Católica. Através da Igreja, tornou-se a língua dos acadêmicos e filósofos europeus medievais. Por ser uma língua altamente flexiva e sintética, a sua sintaxe (ordem das palavras) é, em alguma medida, variável, se comparada com a de idiomas analíticos como o português, embora em prosa os romanos tendessem a preferir a ordem SOV. A sintaxe é indicada por uma estrutura de afixos ligados a temas. O alfabeto latino, derivado dos alfabetos etrusco e grego (por sua vez, derivados do alfabeto fenício), continua a ser o mais amplamente usado no mundo.
Embora o latim seja hoje uma língua morta, com poucos falantes fluentes e sem que ninguém o tenha por língua materna, ainda é empregado pela Igreja Católica. Exerceu enorme influência sobre diversas línguas vivas, ao servir de fonte vocabular para a ciência, o mundo acadêmico e o direito. O latim vulgar, um dialeto do latim, é o ancestral das línguas neolatinas (italiano, francês, espanhol, português, romeno, catalão, romanche e outros idiomas e dialetos regionais da área); muitas palavras adaptadas do latim foram adotadas por outras línguas modernas, como o inglês. O fato de haver sido a lingua franca do mundo ocidental por mais de mil anos é prova de sua influência.
O latim ainda é a língua oficial da Cidade do Vaticano e do Rito Romano da Igreja Católica. Foi a principal língua litúrgica até o Concílio Vaticano Segundo nos anos 1960. O latim clássico, a língua literária do final da República e do início do Império Romano, ainda hoje é ensinado em muitas escolas primárias e secundárias, embora seu papel se tenha reduzido desde o início do século XX.

CAPITVLVM QVARTVM - CAVE CANEM - LINGVA LATINA




Latin (lingua latīna, IPA: [laˈtiːna]) is an Italic language originally spoken in Latium and Ancient Rome. Although it is often considered a dead language, a small number of scholars and members of the Christian clergy can speak it fluently, and it continues to be taught in schools and universities. Latin has been, and currently is, used in the process of new word production in modern languages from many different families, including English. Latin and its daughter Romance languages are the only surviving branch of the Italic language family. Other branches, known as Italic languages, are attested in documents surviving from early Italy, but were assimilated during the Roman Republic. The one possible exception is Venetic, the language of the people who settled Venetia, who in Roman times spoke their language in parallel with Latin.
The extensive use of elements from vernacular speech by the earliest authors and inscriptions of the Roman Republic make it clear that the original, unwritten language of the Roman Monarchy was a colloquial form only partly reconstructable called Vulgar Latin. By the late Roman Republic literate persons mainly at Rome had created a standard form from the spoken language of the educated and empowered now called Classical Latin, then called simply Latin or Latinity. The term Vulgar Latin came to mean the various dialects of the citizenry. With the Roman conquest, Latin spread to countries around the Mediterranean, and the vernacular dialects spoken in these areas developed into the Romance languages, including Aragonese, Catalan, Corsican, French, Galician, Italian, Portuguese, Romanian, Romansh, Sardinian, and Spanish. Classical Latin, however, continued to develop after the fall of the Roman Empire and through the Middle Ages, and was used as the language of international communication, scholarship and science until the 18th century, when it was supplanted by vernacular languages.
Latin is a highly inflected language, with three distinct genders, seven noun cases, four verb conjugations, six tenses, six persons, three moods, two voices, two aspects and two numbers. A dual number is rare and archaic. One of the seven cases is the locative case, generally only used with place nouns. The vocative is nearly identical to the nominative. There are only five fully productive cases; accordingly, different authors list five, six or seven as the number of cases. Adjectives and adverbs are compared, and adjectives are inflected for case, gender, and number. Although Latin has demonstrative pronouns indicating varying degree of closeness, it lacks articles. Later Romance language articles developed from the demonstrative pronouns; e.g., le and la from ille and illa. Romance languages were created by simplification of this inflectional complexity in various ways; e.g., uninflected Italian oggi ("today") from the Latin ablative case, hoc die.

O latim é uma antiga língua indo-europeia do ramo itálico originalmente falada no Lácio, a região do entorno de Roma. Foi amplamente difundida, especialmente na Europa, como a língua oficial da República Romana, do Império Romano e, após a conversão deste último ao cristianismo, da Igreja Católica. Através da Igreja, tornou-se a língua dos acadêmicos e filósofos europeus medievais. Por ser uma língua altamente flexiva e sintética, a sua sintaxe (ordem das palavras) é, em alguma medida, variável, se comparada com a de idiomas analíticos como o português, embora em prosa os romanos tendessem a preferir a ordem SOV. A sintaxe é indicada por uma estrutura de afixos ligados a temas. O alfabeto latino, derivado dos alfabetos etrusco e grego (por sua vez, derivados do alfabeto fenício), continua a ser o mais amplamente usado no mundo.
Embora o latim seja hoje uma língua morta, com poucos falantes fluentes e sem que ninguém o tenha por língua materna, ainda é empregado pela Igreja Católica. Exerceu enorme influência sobre diversas línguas vivas, ao servir de fonte vocabular para a ciência, o mundo acadêmico e o direito. O latim vulgar, um dialeto do latim, é o ancestral das línguas neolatinas (italiano, francês, espanhol, português, romeno, catalão, romanche e outros idiomas e dialetos regionais da área); muitas palavras adaptadas do latim foram adotadas por outras línguas modernas, como o inglês. O fato de haver sido a lingua franca do mundo ocidental por mais de mil anos é prova de sua influência.
O latim ainda é a língua oficial da Cidade do Vaticano e do Rito Romano da Igreja Católica. Foi a principal língua litúrgica até o Concílio Vaticano Segundo nos anos 1960. O latim clássico, a língua literária do final da República e do início do Império Romano, ainda hoje é ensinado em muitas escolas primárias e secundárias, embora seu papel se tenha reduzido desde o início do século XX.

TH sounds in English




Vídeo sobre a pronúncia do TH em inglês, algo quase inexistente na fala dos brasileiros, por não existir tal coisa no português. Trata-se de dois fonemas distintos, um deles é sonoro (ou vozeado) -- cujo símbolo fonético é /∂/, enquanto o outro é desvozeado (ou surdo) - representado por /θ/. Quando pronunciamos sons vozeados sentimos uma vibração na garganta. No Brasil, tais sons são confundidos com F, S, D ou até mesmo T. Entre as inúmeras pronúncias erradas dos brasileiros, conforme apontado por Joaquim Mattoso Câmara Júnior está o verbo "think" (pensar) pronunciado, muitas vezes "sink" (afundar).

sábado, 12 de janeiro de 2013

Aumenta para R$ 1.567 o salário dos professores da educação básica da re...




NBR NOTÍCIAS - 10.01.13: O Ministério da Educação (MEC) anunciou, nesta quinta-feira (10), o reajuste de 7,97% no piso salarial para professores da educação básica da rede pública que começa a valer a partir deste mês de janeiro para todos os estados e municípios. O valor passa a ser de R$ 1.567. O aumento é calculado com base no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Escola de Tocantins é selecionada como modelo - Repórter Brasil (manhã)




A escola municipal Aprígio, em Tocantins, foi selecionada pela Tv Escola, a Tv pública do ministério da Educação, como escola modelo para a zona rural. O reconhecimento mostra a importância do ensino vinculado à realidade local e ao respeito à natureza.

Ver episodio:
http://tvbrasil.ebc.com.br/reporterbrasil-manha/episodio/escola-de-tocantins-...
Ir para o site do Repórter Brasil (manhã):
http://tvbrasil.ebc.com.br/reporterbrasil-manha