segunda-feira, 26 de março de 2012

Morte no Calabouço


"HOJE NA HISTORIA - 28 DE MARÇO DE 1968
Morte no Calabouço - Morre Edson Luis
Edição: Ana Paula Amorim
Narração: Renata Amorim
Realização:  www.jb.com.br"
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Passeata dos Cem MiL - 1968


"Evandro Teixeira produziu fotos sobre a repressão militar às manifestações estudantis, como o conflito na Candelária, em 2 de abril de 1968.
Inspirado nelas, o poeta Carlos Drumond de Andrade compôs o belo poema: "Diante das fotos de Evandro Teixeira". Com a Música: Roda Viva _ Chico Buarque"
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Estagiários demitidos após protestarem contra o governador Alckmin

Mais informações em: http://brasildefato.com.br/node/8806

"Uma manifestação contra o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) por causa da reintegração de posse do Pinheirinho rendeu a demissão de quatro estagiários da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados). Eles denunciam que as demissões foram seletivas pois apenas quatro de todos os manifestantes foram demitidos. Entre os cortados, estão dois estudantes presos por causa da ocupação da reitoria da USP em 8 de novembro de 2011 e dois estudantes que se queixavam sobre o não cumprimento da lei do estagiário pelo Seade."
brasildefato
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Prefeitura Municipal de Nilópolis - Site Oficial


 
Prefeitura de Nilópolis recebe ônibus escolares adaptados para alunos especiais
Noticia
A Secretaria de Educação de Nilópolis recebeu do governo do Estado, mais dois ônibus escolares zero quilômetro, adquiridos com recursos do Ministério da Educação, através do programa Caminhos da Escola.

Os veículos somam ao todo um investimento de R$ 374,4 mil, verba do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), somada a contrapartida da Prefeitura, que consiste na manutenção dos ônibus e contratação de motoristas. Cada veículo é padronizado para o transporte de 60 alunos sentados, com cinto de segurança de três pontas – três por banco, chassi mais alto e rodas mais próximas da frente e da traseira do veículo, para melhorar a trafegabilidade, possuem também equipamentos de acessibilidade, com uma cadeira de rodas especial que pode ser descida até o nível do solo para embarcar alunos com dificuldade de locomoção. Em função disso, a porta dos veículos é mais larga, com vão livre de 95 cm, a fim de facilitar o manuseio da cadeira.


Entre outras particularidades do novo veículo está o tacógrafo eletrônico, que garante maior segurança para os estudantes e permitindo o controle do trajeto, dos tempos de percurso e de paradas, e de consumo de combustível. A largura do corredor central diminuiu para aumentar a quantidade e o conforto dos assentos, além de evitar que os estudantes fiquem em pé no veículo.


Eles têm toda segurança necessária e exigida pela legislação para transporte escolar. Os novos ônibus se juntam a outros dois que já fazem o transporte nos dois lados do município, recebidos em 2010. O objetivo do programa federal “Caminhos da Escola”, criado em 2007, é de renovar a frota de veículos escolares e garantir segurança e qualidade à condução dos estudantes.

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Campo: educação terá investimento de R$ 1,8 bilhão por ano, diz Dilma


(Pronacampo) na semana passada, a presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira que a educação tem papel estratégico e transformador para o país e que precisa ser garantida a todos. 

No programa semanal Café com a Presidenta, ela lembrou que serão investidos R$ 1,8 bilhão por ano para melhorar a educação no campo - beneficiando, sobretudo, pequenos agricultores, produtores da agricultura familiar, assentados da reforma agrária e comunidades quilombolas.

"As ações do Pronacampo vão desde a melhoria da infraestrutura nas escolas à formação dos professores. Trinta mil escolas vão receber recursos para manutenção e reformas e outras 3 mil escolas serão construídas até 2014. Vamos também formar professores e oferecer cursos profissionalizantes aos nossos jovens e trabalhadores rurais", explicou.

Para Dilma, o projeto é audacioso, já que quase 30 milhões de brasileiros sobrevivem da agricultura atualmente. Segundo ela, a ideia do governo é que essas pessoas possam estudar e ter uma profissão sem precisar deixar o campo. 

"Uma das nossas ações será oferecer material didático com conteúdo diferenciado para as escolas rurais. A partir do ano que vem, os temas dos livros didáticos dessas escolas estarão relacionados com a realidade das pessoas que vivem no campo e também das comunidades quilombolas, valorizando os saberes da terra e o conhecimento de quem vive na área rural", completou.

Ainda de acordo com a presidente, serão entregues mais de 8 mil ônibus e 2 mil lanchas para auxiliar no transporte escolar, além de 180 mil bicicletas. Ela ressaltou que a distância entre as escolas rurais e a casa dos trabalhadores pode ser grande e que, nesses locais, não há transporte coletivo acessível como nas cidades.

Trabalhadores rurais também poderão participar do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) - serão 180 mil vagas exclusivas para o campo em cursos como agroecologia, fruticultura, zootecnia, piscicultura e apicultura.

Igreja Tocoísta apoia educação e saúde no Dombe Grande

 

Baía Farta - Uma escola do ensino primário será construída a partir desta semana, na sede comunal do Dombe Grande, 65 quilómetros da cidade de Benguela, financiado pela Igreja Tocoista.
 
 
Com efeito, o bispo da igreja Tocoista, dom Afonso Nunes lançou sábado a primeira pedra para erguer o espaço educativo com três salas de aulas, uma secretaria, gabinete do director e balneários, a ser erguida no bairro Viete, periferia da vila do Dombe Grande.
 
 
Para aceleração da empreitada, foram entregues 300 chapas de zinco e um valor monetário não revelado às autoridades administrativas locais.
 
 
Por outro lado, a igreja doou diversos bens alimentares ao hospital comunal do Dombe Grande e seis cadeiras de rodas.
 
 
Segundo o bispo dom Afonso Nunes, em declarações hoje, segunda-feira, à Angop, o gesto visa apoiar os sectores sociais, uma vez que a missão da igreja é essencialmente filantrópica e humanista.
 
 
Revelou que a sua congregação religiosa está a construir infra-estruturas escolares em Angola, no âmbito de um convénio existente com o Ministério da Educação, visando elevar o nível académico e erradicar o analfabetismo, principalmente nas comunidades rurais.
 
 
No âmbito da sua missão pastoral naquela localidade, dom Afonso Nunes manteve um encontro com o administrador adjunto municipal da Baía Farta, Basílio Jesse e celebrou um culto religioso.
 
 
O bispo, que tem o seu regresso previsto para a capital do país ainda hoje, celebra um culto de acção de graças na sua sede provincial, localidade no bairro 70 no município de Benguela.
 
 
Fundada em Angola a 25 de Julho de 1943, a igreja conta com mais de um milhão de fieis, maioritariamente residentes na província de Benguela.
 
 

Parque Escolar: «Números foram confirmadíssimos»

O ministro da Educação, Nuno Crato, referiu hoje em Leiria que os números relativos à Parque Escolar, que apresentou no Parlamento, foram confirmados pelo Tribunal de Contas.

À margem da cerimónia de entrega dos prémios das XXX Olimpíadas Portuguesas de Matemática, que decorreram na Escola Secundária Domingos Sequeira, em Leiria, o ministro mostrou tranquilidade em relação ao facto de ser chamado ao Parlamento, juntamente com as antigas ministras da Educação Maria de Lurdes Rodrigues e Isabel Alçada.

«Ser chamado ao Parlamento para falar sobre a Parque Escolar ou sobre o que quer que seja é uma coisa que farei com todo o gosto. Já tive oportunidade de falar no Parlamento sobre a Parque Escolar e os números que apresentei foram confirmadíssimos pelo Tribunal de Contas, que agora veio explicar muito daquilo que se passava. Terei todo o gosto em acrescentar tudo o que puder», frisou Nuno Crato.

Segundo o titular da pasta da Educação, o Governo mantém a preocupação em melhorar os estabelecimentos de ensino do país. Nuno Crato reafirmou que as obras que estão em curso pela Parque Escolar «vão continuar» e as que estão planeadas para 2013 estão a ser «reavaliadas com vista a uma maior contenção de custos».

Nuno Crato recusou fazer qualquer comentário sobre a polémica da inclusão da expressão "viva ao Benfica" na cantilena "Atirei o pau ao gato" de um jardim-de-infância da Ericeira, Mafra, que motivou a queixa de um pai ao Ministério da Educação, por desrespeitar a pluralidade de gostos. O ministro também recusou reagir ao comunicado enviado pela SAD do FC Porto, em que o clube condena «o proselitismo em escolas públicas», saúda «o civismo do pai» autor da queixa e critica o género de cantilenas naquele jardim-de-infância público. 

domingo, 25 de março de 2012

POESIA E REVOLUÇÃO: A necessária crítica dos críticos e o combate à ig...

Por:
      Rafael Rossi

Alberto Dines é um jornalista que realiza a crítica da própria imprensa e promove o debate. No movimento ainda nos falta aprimorar a crítica interna, a nossa autocrítica e até a crítica dos críticos nesse mundo de redes sociais e de publicações de opiniões várias. É realmente irritante quando a mídia tenta endeusar determinadas figuras e fica dias noticiando um mesmo assunto. No entanto, não pude deixar de me manifestar em homenagem ao Chico Anysio por ter usado sempre o humor para a crítica social, a sátira política e por ter se eternizado pela denúncia das condições de trabalho dos professores com o seu famoso "E o salário ó!". Sem dúvida, muito melhor do que o humor de classe média pseudo-intelectualizado, mas extremamente antipático à esquerda, como o CQC ou o humor que dialoga com o senso comum e com uma moral de playboy machista, racista e homofóbica do estilo Rafinha Bastos, Pânico e uma galera do stand up que termina na polícia, não por causa da censura do Estado, mas pela indignação de membros da própria equipe. 

Recentemente, vi um vídeo em que a equipe de Caco Barcelos era expulsa de uma manifestação por ser da Globo. O Caco Barcelos! Já viram o horário que a Globo dá para ele? Ele faz um programa completamente independente dentro da Globo, se indispõe com seus colegas jornalistas por não compactuar com aquela linha pró-PSDB, foi recebido entusiasticamente pelos operários da construção civil quando fez a reportagem sobre a revolta do Jirau, noticiou as mobilizações anti-capitalistas pelo mundo e as ocupações de praças públicas do Egito à Wall Street, foi taxista, seu pai pegou em armas contra a tentativa de golpe em 1961 e ele é tratado como qualquer outro jornalista vendido da Globo? Com todo o respeito à liberdade de imprensa, expulsar jornalistas que fazem matéria junto com a polícia para "produzir" provas para incriminar manifestantes devem ser expulsos, sim. Jornalistas que não querem a verdade, que só apresentam a versão daqueles que estão no poder, não merecem o menor respeito, porque agem contrariamente à sua própria ética profissional. Mas é possível dizer isso de um Ricardo Boechat? Ele defende os professores e demais trabalhadores, grevistas e ativistas que sofrem prisões políticas, denuncia a corrupção e a violência policial e do Estado contra os mais pobres. Ele é nosso inimigo? Se aparecer numa manifestação deve ser expulso por ser da BAND? É preciso sabedoria para diferenciar aqueles que são inimigos daqueles que são nossos aliados.
http://escritadeopiniao.blogspot.com.br/2012/03/necessaria-critica-dos-criticos-e-o.html
 http://escritadeopiniao.blogspot.com.br/2012/03/mundo-moderno-melhore-monologo-de-chico.html
"Chico Anysio mostra toda a sua genialidade declamando no programa do Jô um monólogo somente com palavras iniciadas com a letra M."
 ttiagoo

sexta-feira, 23 de março de 2012

MEC notifica 30 instituições de ensino por problemas no Enade

O Ministério da Educação (MEC) confirmou nesta sexta-feira que notificou 30  instituições de ensino superior por problemas nos dados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Segundo o MEC, as universidades terão até o final deste mês para apresentar informações ao órgão.
O ministério constatou "inconsistência dos dados" entre o número de alunos registrados pelo Censo e o total de estudantes que fizeram o Enade. Segundo o MEC, o número de alunos era superior ao dos que prestaram o exame, o que poderia indicar que apenas os melhores estudantes fizeram a prova.
Na quinta-feira, o MEC anunciou uma auditoria na Universidade Paulista (Unip) para aprofundar as investigações sobre uma suposta fraude no Enade. De acordo com a assessoria do MEC, caso sejam confirmados problemas nessas 30 instituições, elas passarão por auditoria semelhante.
O Enade é aplicado anualmente a estudantes concluintes e ingressantes de cursos superiores de universidades públicas e particulares. A cada ano, é avaliado um grupo específico de cursos de graduação. O objetivo é aferir a qualidade do ensino oferecido pelas instituições. Aquelas que apresentam resultados insatisfatórios podem sofrer sanções do Ministério da Educação, como corte de vagas e até fechamento do curso.
Unip
Segundo nota divulgada pelo MEC, a auditoria na Unip terá prazo de 60 dias e será feita pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e pela Secretaria de Regulação e Supervisão do Ensino Superior (Seres).

De acordo com denúncia encaminhada ao MEC, a Unip "escondia" os alunos com baixo desempenho, lançando as notas desses estudantes após o fim das inscrições do Enade. Só pode participar do exame quem tem, pelo menos, 80% da carga horária do curso cumprida e for provável concluinte. Com a fraude, somente os melhores alunos teriam as notas divulgadas a tempo.
Após as denúncias de que a Unip reteria os "maus alunos" para que eles não fossem inscritos no Enade, o MEC resolveu mudar as regras da prova. A partir deste ano, os alunos do penúltimo semestre dos cursos avaliados também participarão do exame.
Terra
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CORREIO | O QUE A BAHIA QUER SABER: Petrobras abre concurso público para 1.520 vagas

CORREIO | O QUE A BAHIA QUER SABER: Petrobras abre concurso público para 1.520 vagas


São 647 vagas para nível superior e 873 para nível médio/técnico. Os salários vão de R$ 1.994,30 a R$ 6.883,05


A Petrobras abriu concurso para 1.520 vagas – 647 para nível superior e 873 para nível médio/técnico. Os salários vão de R$ 1.994,30 a R$ 6.883,05. As vagas são para todo o país.Nos locais indicados na coluna "Localidades" do quadro do Anexo I do edital, existem unidades da Petrobras abrangidas pelo polo de trabalho correspondente. 

O candidato que vier a ser admitido ou readmitido poderá ser inicialmente alocado em uma daquelas unidades. Os candidatos que concorrem a cargos cujo polo de trabalho é nacional poderão ser alocados em qualquer localidade da Federação onde a Petrobras tenha unidade, independentemente do domicílio do candidato e/ou da cidade escolhida para realização das provas.

Os cargos de nível superior, polo nacional, são de administrador júnior, advogado júnior, analista ambiental júnior - biologia, analista de comercialização e logística júnior - comércio e suprimento, analista de comercialização e logística júnior - transporte marítimo, analista de pesquisa operacional júnior, analista de sistemas júnior - engenharia de software, analista de sistemas júnior - infraestrutura, analista de sistemas júnior - processos de negócio, bibliotecário júnior, economista júnior, engenheiro-agrônomo júnior, engenheiro civil júnior, engenheiro de equipamentos júnior - elétrica, engenheiro de equipamentos júnior - eletrônica, engenheiro de equipamentos júnior - inspeção, engenheiro de equipamentos júnior - mecânica, engenheiro de equipamentos júnior - terminais e dutos, engenheiro de meio ambiente júnior, engenheiro de petróleo júnior, engenheiro de processamento júnior, engenheiro de produção júnior, engenheiro de telecomunicações júnior, engenheiro naval júnior, geofísico júnior - física, geólogo júnior, médico do trabalho júnior, profissional de comunicação social júnior - relações públicas e psicólogo júnior.
Os cargos de nível médio/técnico, demais polos, são inspetor de segurança interna júnior, técnico ambiental júnior, técnico de administração e controle júnior, técnico de comercialização e logística júnior, técnico de contabilidade júnior, técnico de enfermagem do trabalho júnior, técnico de estabilidade júnior, técnico de exploração de petróleo júnior - geologia, técnico de informática júnior, técnico de inspeção de equipamentos e instalações junior, técnico de logística de transporte júnior - controle, técnico de logística de transporte júnior - operação, técnico de manutenção júnior - caldeiraria, técnico de manutenção júnior - elétrica, técnico de manutenção júnior - eletrônica, técnico de manutenção júnior - instrumentação, técnico de manutenção júnior - mecânica, técnico de operação júnior, técnico de perfuração e poços júnior, técnico de projetos, construção e montagem júnior - edificações, técnico de projetos construção e montagem júnior - elétrica, técnico de projetos, construção e montagem júnior - eletrônica, técnico de projetos, construção e montagem júnior - estruturas navais, técnico de projetos, construção e montagem júnior - instrumentação, técnico de projetos, construção e montagem júnior - mecânica, técnico de segurança júnior, técnico de suprimento de bens e serviços júnior - administração, técnico de suprimento de bens e serviços júnior - elétrica, técnico de suprimento de bens e serviços júnior - mecânica, técnico de telecomunicações júnior e técnico químico de petróleo júnior.
Os cargos de analista de sistemas júnior - engenharia de software, analista de sistemas júnior - infraestrutura e analista de sistemas júnior - processos de negócio aceitam tecnólogos. Serão aceitos diplomas e certificados de outros cursos superiores de tecnologia, com denominações distintas, desde que constem na Tabela de Convergência anexa ao Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia e que sejam convergentes para os cursos de graduação tecnológica requeridos para o cargo ofertado, conforme a citada Tabela de Convergência, disponível no endereço eletrônico do Ministério da Educação (http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=5362&Itemid=).
Do total de vagas previstasl, serão reservadas vagas para pessoas com deficiência nos seguintes cargos, polos de trabalho e quantitativos: Administrador(a) Júnior - no polo de trabalho Nacional - 5 vagas; Advogado(a) Júnior - no polo de trabalho Nacional - 1 vaga; Analista de Comercialização e Logística Júnior - Comércio e Suprimento – no polo de trabalho Nacional - 1 vaga; Analista de Comercialização e Logística Júnior - Transporte Marítimo - no polo de trabalho Nacional - 1 vaga; Analista de Sistemas Júnior - Engenharia de Software – no polo de trabalho Nacional - 1 vaga; Analista de Sistemas Júnior - Infraestrutura - no polo de trabalho Nacional - 1 vaga; Analista de Sistemas Júnior - Processos de Negócio - no polo de trabalho Nacional - 1 vaga; Economista Júnior - no polo de trabalho Nacional - 1 vaga; Engenheiro(a) de Produção Júnior - no polo de trabalho Nacional - 3 vagas; Técnico(a) de Administração e Controle Júnior - no polo de trabalho Estado da Bahia - 1 vaga, no polo de trabalho Estado do Amazonas - 1 vaga, no polo de trabalho Rio de Janeiro - 2 vagas e no polo de trabalho Macaé - 1 vaga; Técnico(a) de Comercialização e Logística Júnior - no polo de trabalho Rio de Janeiro - 1 vaga; Técnico(a) de Informática Júnior - no polo de trabalho Rio de Janeiro - 1 vaga; Técnico(a) de Suprimento de Bens e Serviços Junior - Administração - no polo de trabalho Macaé – 1 vaga e Técnico(a) de Suprimento de Bens e Serviços Junior – Mecânica - no polo de trabalho Rio de Janeiro - 1 vaga e no polo de trabalho Macaé - 1 vaga.
As inscrições devem ser feitas pelo site www.cesgranrio.org.br da 0h do dia 27 de março até as 23h59 do dia 11 de abril. A taxa é de R$ 35 para os cargos de nível médio e de R$ 50 para os cargos de nível superior.

O processo seletivo público será constituído de provas objetivas (para todos os cargos), sendo as provas de conhecimentos básicos de caráter eliminatório e as provas de conhecimentos específicos de eliminatório e classificatório; de prova discursiva exclusivamente para o cargo de advogado júnior, de caráter eliminatório e classificatório; e de exame de capacitação física somente para os cargos de inspetor de segurança interna júnior e técnico de perfuração e poços júnior, de caráter eliminatório.

As provas objetivas serão realizadas nas cidades de Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campinas/SP, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Macaé/RJ, Maceió, Manaus, Mauá/SP, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Santos/SP, São José dos Campos/SP, São Luís, São Mateus do Sul/PR, São Paulo, Três Lagoas/MS e Vitória.

A aplicação das provas objetivas para todos os cargos e prova discursiva para o cargo de advogado júnior será em 6 de maio.

O prazo de validade do concurso será de 6 meses, a contar da data de publicação do Edital de homologação dos resultados finais, podendo vir a ser prorrogado, uma única vez, por igual período, a critério da Petrobras. Os candidatos que constam em cadastro do processo seletivo público anteriormente realizado terão prioridade na convocação na hipótese de surgirem vagas para o mesmo cargo/polo, durante o prazo de validade do processo seletivo público.

Os candidatos que vierem a ser admitidos ou readmitidos nos cargos de administrador júnior; analista ambiental júnior - biologia; analista de comercialização e logística júnior - comércio e suprimento; analista de comercialização e logística júnior - transporte marítimo; analista de pesquisa operacional júnior; analista de sistemas júnior - engenharia de software; analista de sistemas júnior - infraestrutura; analista de sistemas júnior - processos de negócio; economista júnior; engenheiro de equipamentos júnior - elétrica; engenheiro de equipamentos júnior - eletrônica; engenheiro de equipamentos júnior - inspeção; engenheiro de equipamentos júnior - mecânica; engenheiro de equipamentos júnior - terminais e dutos; engenheiro de meio ambiente júnior; engenheiro de petróleo júnior; engenheiro de processamento júnior; engenheiro de produção júnior; engenheiro naval júnior; geofísico júnior - física; geólogo júnior; técnico ambiental júnior; técnico de comercialização e logística júnior; técnico de estabilidade júnior; técnico de exploração de petróleo júnior - geologia; técnico de inspeção de equipamentos e instalações júnior; técnico de logística de transporte júnior - controle; técnico de logística de transporte júnior - operação; técnico de manutenção júnior - caldeiraria; técnico de manutenção júnior - elétrica; técnico de manutenção júnior - eletrônica; técnico de manutenção júnior - instrumentação; técnico de manutenção júnior - mecânica; técnico de operação júnior; técnico de perfuração e poços júnior; técnico(a) de projetos, construção e montagem júnior - edificações; técnico de projetos, construção e montagem júnior - elétrica; técnico de projetos, construção e montagem júnior - eletrônica; técnico de projetos, construção e montagem júnior - estruturas navais; técnico de projetos, construção e montagem júnior - instrumentação; técnico de projetos, construção e montagem júnior - mecânica; técnico de segurança júnior; técnico de suprimento de bens e serviços júnior - administração; técnico de suprimento de bens e serviços júnior - elétrica; técnico de suprimento de bens e serviços júnior - mecânica; técnico químico de petróleo júnior participarão de Programa de Formação de Empregados. O local de realização será informado na fase de admissão ou readmissão. As informações são do G1.

Homens presos pela Polícia Federal planejavam matar alunos da UnB - Cidades DF - Correio Braziliense



Ex-estudante da universidade e um comparsa mantinham site que incitava a violência contra negros, homossexuais, mulheres e judeus.

Grasielle Castro - Correio Braziliense
Publicação: 23/03/2012 07:10 Atualização: 23/03/2012 07:12
Após receber quase 70 mil denúncias e conduzir uma investigação ao longo de quatro meses, a Polícia Federal (PF) prendeu nesta quinta-feira (22/3) dois homens que planejavam um ataque a estudantes de ciências sociais da Universidade de Brasília (UnB). Por meio de um site, o ex-estudante da UnB Marcelo Valle Silveira Mello e o especialista em informática Emerson Eduardo Rodrigues postaram mensagens combinando o massacre.

Ontem, durante buscas realizadas em Brasília e em Curitiba, os policiais encontraram um mapa apontando uma casa de festas frequentada pelos universitários no Lago Sul. Local onde, segundo a PF, poderia ocorrer a tragédia. A página da internet também incitava a violência contra negros, homossexuais, mulheres, nordestinos e judeus, além pregar o abuso sexual contra menores.

Contenção orçamental suspende encontro Literatura em Viagem - Cultura - PUBLICO.PT

Contenção orçamental suspende encontro Literatura em Viagem - Cultura - PUBLICO.PT


 Por:

        Jorge Marmelo

Um dos momentos do festival do ano passado
 Um dos momentos do festival do ano passado (Fernando Veludo/nFactos)

A sétima edição do encontro internacional Literatura em Viagem, que deveria realizar-se entre os dias 21 e 24 de Abril, em Matosinhos, está suspensa e poderá mesmo vir a ser cancelada se até ao final do mês o Governo não regulamentar a Lei 8/2012 (a chamada “lei do compromisso”), que impede as autarquias de assumirem qualquer nova despesa que exceda os fundos disponíveis no curto prazo.

 A suspensão foi hoje confirmada ao PÚBLICO pelo vereador da Cultura da Câmara de Matosinhos, Fernando Rocha, segundo o qual uma decisão definitiva sobre a realização do encontro só deverá ser tomada na próxima semana.

“Estamos à espera de que o Governo regulamente a lei que proíbe as câmaras de fazerem despesas para ver se ainda é possível transferir o evento para outras datas, e também à procura de um parceiro privado, mas é praticamente certo que já não temos tempo para ter todo o processo burocrático e administrativo a tempo de realizar o LeV nas datas previstas”, explicou o autarca.

A organização do encontro já tinha assegurado a participação de cerca de meia centenas de escritores de dez países diferentes, entre os quais se contam os franceses Olivier Rolin e Laurent Gaudé, o belga Bernard Quiriny, o norte-americano Philip Graham, a italiana Romana Petri, o sueco Henrik Nilsson, a chinesa Xinran ou os portugueses Paulo Castilho e Maria Teresa Horta. As viagens estavam pré-reservadas, bem como a estada dos autores em Matosinhos, o que não deixará de representar também algum prejuízo para as empresas que iam prestar estes serviços.

A notícia apanhou também de surpresa os editores, que ainda anteontem estavam a marcar entrevistas com os autores que representam. “Soubemos por um jornalistas que havia algum problema, mas oficialmente ainda não nos foi comunicado nada”, disse ao PÚBLICO Manuel Alberto Valente, da Porto Editora. “Tínhamos entrevistas marcadas, programas definidos e até algumas despesas feitas com alguns autores que seguiam para Lisboa depois do LeV, inclusivamente hotéis marcados, e isto causa-nos algum desconforto”, acrescentou.

“Tenho agora treze grandes problemas para resolver, que são os escritores estrangeiros que já tinham viagens marcadas”, disse ao PÚBLICO Francisco Guedes, responsável pela organização do evento e também das Correntes d’Escritas da Póvoa da Varzim, de vocação ibero-americana.

“Lamento o que está a acontecer. Ninguém o lamenta mais do que eu. Custou muito a pôr o LeV de pé e agora corre-se o risco de desperdiçar todo esse esforço por causa de uma lei cega que não distingue entre as câmaras demasiado endividadas e aquelas que têm uma dívida perfeitamente comportável”, disse ainda o vereador Fernando Rocha. “Também temos dois camiões de recolha de lixo avariados e não podemos arranjá-los. Se avariar outro, não vamos ter como recolher o lixo”, acrescentou.

Manifestando ainda alguma “esperança” de que seja possível realizar a sétima edição do encontro ainda em 2012, o autarca garante que a autarquia vai continuar a procurar parceiros privados que ajudem a financiar o evento, embora ressalve que também as empresas estão com dificuldades devido à crise.

A Lei 8/2012, que estabelece as regras aplicáveis à assunção de compromissos e aos pagamentos em atraso das entidades públicas, tem sido, recorde-se, contestada por diversos autarcas e também, por exemplo, por reitores universitários, que alertaram já para o facto de aquela norma poder colocar em causa o normal funcionamento das instituições que dirigem

quinta-feira, 22 de março de 2012

Nucleo Memoria - Major-brigadeiro da Aeronáutica defende punição aos torturadores da ditadura

 

O Major-Brigadeiro-do-Ar Rui Moreira Lima, de 92 anos, participou de 94 missões de guerra na Itália. Em petição, ele pede punição de militares que praticaram crimes durante a ditadura

ANGELA PINHO
 

A Comissão da Verdade aprovada pelo Congresso é uma novidade positiva para esclarecer o passado, mas é fundamental punir quem torturou e matou durante a ditadura militar. Mais: é “burrice” das Forças Armadas defender o contrário, já que a maior parte dos que fazem parte delas hoje não participou das violações de direitos humanos. As opiniões não são de nenhum militante de esquerda ou familiar de morto ou desaparecido político. São de um militar da Força Aérea Brasileira (FAB), detentor da segunda maior patente da Aeronáutica e herói da Segunda Guerra Mundial.
Maranhense radicado no Rio de Janeiro, o Major-Brigadeiro-do-Ar Rui Moreira Lima, 92 anos, participou de 94 missões de guerra na Itália. Ele não gosta de se definir nem como de esquerda nem como de direita, mas como um democrata. Em 1964, foi um dos poucos militares a resistir ao golpe que deu início a 21 anos de ditadura. No dia 31 de março, pegou um avião e foi localizar as tropas que o general Olympio Mourão Filho guiava de Minas Gerais para derrubar o presidente João Goulart, no Rio de Janeiro. Chegou a fazer alguns voos rasantes sobre as tropas de Mourão. Sem autorização para atirar, voltou para a base de Santa Cruz, no Rio. Cassado, passou cerca de quatro meses preso e ficou proibido de voar por mais de 17 anos.
Com a volta da democracia, Moreira Lima retornou à Aeronáutica. No fim dos anos 70, fundou Associação Democrática e Nacionalista de Militares, entidade que luta pelos direitos de cabos cassados durante a ditadura e defende posições que destoam das que são comumente defendidas por seus colegas de Forças Armadas. Como presidente da entidade, protocolou uma petição para que o Supremo Tribunal Federal mudasse a interpretação da Lei da Anistia, de 1979. No documento, ele advoga pela punição de militares que praticaram crimes durante a ditadura. O STF acabou decidindo manter a interpretação que perdoa as violações ocorridas entre 1964 e 1985.
Amigo do comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, e frequentador dos eventos promovidos pela FAB, Moreira Lima finaliza a tradução para o inglês de seu livro Senta a Pua!, que narra a expedição da Força Expedicionária Brasileira na Itália. Hit them hard! tem previsão de ser lançado ainda neste ano.
Época - Como surgiu a ideia de fundar uma associação de militares para a democracia?
Rui Moreira Lima – Foi em 1979, quando veio a anistia do Figueiredo (João Figueiredo, presidente entre 1979 e 1985). Eu e outros colegas que foram impedidos de trabalhar queríamos garantir os nossos direitos. Quando o Figueiredo anistiou aqueles torturadores, ele cometeu um erro. Qual a lei que pode ajudar um torturador? No mundo inteiro, por meio de diversas convenções, da OEA, ninguém atura a covardia do torturador. É um bandido, um desgraçado, um covarde.
Época - O senhor defende a punição de quem praticou crimes na ditadura?
Lima - Em 1964, me tiraram da Aeronáutica e me proibiram de voar, que era o que eu sabia fazer. Fiquei 17 anos sem poder voar. Fui vender fubá, grão de bico, farinha. O meu retrato estava na base aérea de Santa Cruz (no Rio de Janeiro) para eu ser preso se entrasse lá. Hoje a FAB me estende tapete vermelho, é a minha casa. Mas alguns poucos caras da FAB fizeram isso comigo e eles deveriam pagar por isso.
Época - A Argentina recentemente condenou na Justiça diversos militares por crimes ocorridos durante a ditadura militar do país. O Brasil deveria fazer o mesmo?
Lima - Devia. Isso é fazer justiça. O Figueiredo era um comandante, um homem de cavalaria, mas era soldado, não entendia nada disso. Deu anistia para quem torturou. Não pode fazer isso. A Justiça é uma coisa séria.
Época - A maior parte das Forças Armadas se posiciona contra a punição de militares envolvidos em crimes durante a ditadura. Existe algum constrangimento quando o sr. defende esse posicionamento na instituição?
Lima - Não, todos me tratam muito bem, mesmo. O brigadeiro Saito (Juniti Saito, comandante da Aeronáutica) é amigo meu, é uma pessoa dócil, boa. Sou convidado para diversos eventos. Sou membro do Conselho Cultural da Aeronáutica. Considero a Aeronáutica a minha casa. Nem deveria, mas sou tido lá como um sujeito fora de série.
Época - E por que a maior parte das Forças Armadas é contra rever a lei da anistia?
Lima - Por burrice, corporativismo burro. O mundo inteiro está acabando com isso. Estão mandando os torturadores e matadores para a cadeia. Eu não sou revanchista. Não tem revanche nenhuma. O camarada que não tem nada com isso não tem culpa.
Época - Rever a Lei da Anistia não vai reabrir uma ferida, como dizem os defensores da atual legislação?
Lima - Eu espero que abra uma porta. Não é possível esconder a verdade. Tem muitos companheiros do Exército e da Aeronáutica que não estão de acordo com isso. Não dizem por causa do tal do corporativismo. Mas isso cedo ou tarde vai vir à tona.
Época - O que o senhor acha da Comissão da Verdade, recém-aprovada?
Lima - Ela tem que estar presente. Mas ela é comissão da Verdade, tem que ser de verdade. Eu estou na expectativa. A Comissão da Verdade é obrigatória. Ela tem que dizer quem fez as coisas. E aí quem fez tem que pagar uma prenda por causa disso. Botar o sujeito na cadeia se for o caso.
Época - Mas a ideia da comissão não é colocar ninguém na cadeia.
Lima - Não, a ideia é dizer onde estão os corpos. É um crime não mostrar onde o cara foi enterrado. A verdade tem que ser dita. Ela é feito a rolha, você pode botar ela no fundo do tanque, mas ela salta.
Época - Muitas vezes, quando questionados sobre os militantes que desapareceram durante a ditadura, os militares dizem que os documentos relativos ao período foram destruídos. O senhor acredita nisso?
Lima - Tem muita coisa que foi destruída mesmo. Mas só o fato de existir a comissão e de chamar os caras que estão vivos para falar já é um alento para as famílias que perderam parentes.
Época - Mas o senhor acha que a comissão pode obter resultados concretos?
Lima - Sim, eles podem saber onde estão as ossadas. Alguma evidência vai se conseguir. E aí acaba com isso. Porque quem fez isso (tortura e assassinato de militantes) não foi o Exército nem a Aeronáutica nem a Marinha. Foram sujeitos que nasceram ruins, mal caráteres, com ódio no coração e inveja.
Época - Esporadicamente, ouvem-se notícias de tortura em quartéis e de violações aos direitos humanos nas Forças Armadas. Na opinião do senhor, isso está ligado ao treinamento que era oferecido aos militares durante a ditadura?
Lima - Está ligado sim. Tem um sujeito, Dan Mitrione (americano que ensinou técnicas de tortura a militares brasileiros), que chegou a ter uma rua em Belo Horizonte como o nome dele. Depois mudaram para colocar o nome de um estudante morto. Eu conheço gente, colegas, que foram fazer estudos no Panamá. Sujeito que chegou na polícia do exército e fez tortura. Conhecidos, porque eu não fui amigo desses caras. Mas eles estavam soltos, absolutos, pensando que a revolução (a ditadura militar) ia durar eternamente.
Época - E o senhor acha que essa cultura permanece ainda hoje?
Lima - Olha, ninguém foi para a cadeia porque torturou e ninguém morreu por causa disso.
Época - Quais são os principais desafios das Forças Armadas hoje?
Lima - Hoje as Forças Armadas estão fazendo o que devem fazer: defender a Amazônia, o mar, o Brasil.
Época - O senhor participou da Segunda Guerra Mundial e se recusou a participar do golpe de 1964. Que princípios guiaram sua carreira como militar?
Lima – Eu entrei nas Forças Armadas no dia 31 de março de 1939. Nesse dia, recebi uma carta de meu pai, juiz, em que ele dizia: “Sê um patriota verdadeiro e não te esqueças que a força somente deve ser empregada ao serviço do Direito. O povo desarmado merece o respeito das Forças Armadas”. Essa carta norteou toda a minha trajetória. Já me perguntaram se eu era comunista. Eu nunca fui comunista, eu fui brasileiro, fui defender o meu país e continuo defendendo.
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