quarta-feira, 5 de outubro de 2011

“Educação, educação, educação”, pede Marcelo Odebrecht

Marcelo Odebrecht participa do EXAME Fórum, no Rio de Janeiro
Rio de Janeiro – “A gente chegou a um ponto que não dá mais.” Assim Marcelo Odebrecht, diretor-presidente da construtora que leva seu sobrenome, descreveu a situação da qualificação profissional no Brasil no EXAME Fórum, que debate a preparação do Rio de Janeiro para os grandes eventos de 2014 e 2016.
“Não tem jeito, a gente vai ter que investir em educação, educação e educação”, completa o empresário.
A crescente demanda preocupa Marcelo Odebrecht, que garante que não serão só cinco anos de muito trabalho para o setor de infraestrutura, e sim de 20 a 30 anos. “Quando há uma pausa, eu até acho bom porque dá tempo de mais gente se formar”, brinca ele, enfatizando a necessidade de mais engenheiros.
Ele vai além, dizendo que as construtoras estão “se virando mal e porcamente”, porque o efeito dos gargalos na construção civil já são evidentes. “Quem comprou apartamento recentemente recebeu com atraso de até dois anos e má qualidade”, exemplificou.
O grande trunfo das Olimpíadas, segundo o empresário baiano, contudo, é que ela coloca um prazo para a realização desses investimentos em infraestrutura, que poderiam ser feitos em um ritmo menos acelerado, caso não houvesse o evento.
Embora a construtora também esteja envolvida em obras para a Copa do Mundo, em 2014, Marcelo Odebretch diz que que os preparativos para os Jogos Olímpicos estão mais avançados. "A Copa é uma coisa mais dispersa, uma distribuição de responsabilidades que não é clara. No caso da Olimpíada, o planejamento veio antes das obras, o que não aconteceu com a Copa. (...) Se bobear, as Olimpíadas ficam prontas antes da Copa."
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