quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Nilópolis será a primeira cidade a implantar o projeto Agentes de Leitura no Rio de Janeiro

A Prefeitura de Nilópolis através da Secretaria de Cultura, em parceria com o Ministério da Cultura, inicia a formação dos jovens que participarão do projeto Agentes de Leitura, com o intuito de promover a democratização do acesso à produção, à fruição e à difusão cultural. "Acreditamos que com a vivencia do livro e da leitura possamos realizar uma ação cultural estratégica de inclusão social e de desenvolvimento humano, através de atividades de socialização de acervo bibliográfico e de experiências de leituras compartilhadas como exercícios de cidadania, de compreensão de mundo e de ação alfabetizadora", explicou o secretário de Cultura Augusto Vargas.

A Prefeitura através da Secretaria de Cultura vai disponibilizar 24 bolsas de R$ 350 por mês, durante um ano de projeto, para jovens e adultos, entre 18 e 29 anos, que queiram fomentar a cultura através da leitura. Os agentes, possuem o Ensino Médio completo e vão trabalhar em duas frentes: Agente de Leitura de Campo, no qual atuará como mediador cultural nos Pontos de Leitura, bibliotecas, praças, igrejas, postos de saúde, escolas e hospitais municipais e Agente Articulador de Leitura, que contribuirão com a gestão, articulação, acompanhamento e avaliação dos Agentes de Leitura.


Como será o trabalho


O livro de casa em casa: Os Agentes de Leitura realizarão empréstimos de livros e promoverão cirandas e rodas de leituras comunitárias, movimentando o acervo bibliográfico e despertando o interesse e o gosto pela leitura de maneira prazerosa, crítica, inventiva e reflexiva.


A leitura nas bibliotecas: Os Agentes de Leitura atuam integrados às bibliotecas públicas municipais, dinamizando seus acervos e realizando programações culturais.


A leitura nas escolas: Os Agentes de Leitura contribuem na formação leitora de crianças e jovens inseridos nas comunidades escolares onde atuam, por meio de rodas de leitura, oficinas literárias, cirandas de livros, em visitas nas escolas e nas casas desses alunos.


O direito à leitura como direito de cidadania: O livro é um instrumento de cidadania e de formação humana; através dele podemos compor leituras de mundo, ampliar nossos conhecimentos, desenvolver a capacidade crítica e estimular a nossa imaginação criativa. O livro e a leitura são bens culturais e educacionais da humanidade, essenciais para a formação e desenvolvimento social.


Augusto Vargas aproveita para explicar que, neste primeiro momento os agentes trabalharão junto à 500 famílias devidamente cadastradas em sua comunidade e Agente Articulador de Leitura, que contribuirão com a gestão, articulação, acompanhamento e avaliação dos Agentes de Leitura.

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