Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Em reunião hoje (5), o Conselho de Ensino e Graduação (CEG) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) confirmou o retorno às aulas na segunda-feira (10), depois de 102 dias de greve. Nas próximas cinco semanas, serão ministrados os conteúdos para terminar o primeiro semestre letivo de 2012.
A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e a Universidade Federal Fluminense (UFF), no entanto, continuam paradas.
As unidades da UFRJ podem estender o prazo por mais uma semana em caso de necessidade. O CEG determina que não sejam marcadas provas nem avaliações na semana de 10 a 15 de setembro. A reposição aos sábados ou em horários fora da grade pode ser marcada, desde que comunicada com antecedência ao conselho. O detalhamento das datas para o segundo semestre letivo será divulgado pela UFRJ por meio de resolução.
Entidades que representam a comunidade escolar do Colégio Pedro II, que é da rede federal, se reúnem na segunda-feira (10) para discutir o calendário de reposição das aulas. O fim da greve foi decidido ontem (4), após dois meses e meio de paralisação.
De acordo com Eliete Barbosa, diretora do Sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II (Sindscope), ficou decidido o retorno às aulas na terça-feira (11). Segundo Eliete, a entidade não assinou o acordo entre a Federação de Sindicatos de Professores Federais de Ensino Superior (Proifes-Federação) e o governo, mas, por pertencerem à mesma carreira, serão contemplados com o reajuste escalonado de março de 2013 a março de 2015.
Na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), a greve continua. Em assembleia na tarde de hoje, a associação de docentes decidiu manter o movimento por tempo indeterminado.
E a Universidade Federal Fluminense (UFF) também manteve a paralisação, em assembleia ontem. De acordo com a Associação de Docentes da UFF (ADUFF), há o indicativo de uma saída unificada da greve para o dia 17. A decisão vai depender da orientação do comando nacional da greve.
Edição: Davi Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário