Estudantes foram presos durante o protesto desta segunda-feira em Providencia, na região metropolitana de Santiago
Foto: AP
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Mais de mil estudantes chilenos iniciaram nesta segunda-feira uma macha em repúdio à determinação do prefeito de Providencia, na região metropolitana de Santiago, Cristian Labbé, de fechar os colégios de sua cidade ocupados pelos estudantes e negar a renovação de matrículas de alunos de outros municípios do país. As informações são da agência Ansa.
A marcha, não autorizada pela prefeitura, reúne estudantes dos colégios afetados e de outras instituições de ensino de Santigo, como o Liceu de Aplicação, o Liceu de Meninas e o Instituto Nacional. Eles caminhavam em direção à sede da prefeitura para realizar uma manifestação contra o governante.
"Gritaremos e faremos um 'panelaço' para mostrar nosso repúdio em relação às ações anunciadas na sexta-feira e contra a repressão generalizada", assinalou a porta-voz dos estudantes secundaristas, Danae Díaz.
Labbé, ex-coronel do Exército e próximo colaborador do ex-ditador Augusto Pinochet, solicitou na sexta-feira a presença policial nos colégios José Victorino Lastarria e Carmela Carvajal, conhecidos por seu rendimento de excelência.
Na ocasião, a polícia reprimiu duramente os estudantes dentro da escola Lastarria com gases lacrimogêneos. O presidente do Centro de Alunos do colégio disse que com a marcha eles querem mostrar que o prefeito mente, "que aqui se jogaram lacrimogêneos, que aqui houve enfrentamentos".
Labbé, do partido governista União Democrática Independente (UDI), garantiu ontem à noite que informou ao governo previamente sobre sua decisão, o que o ministro da Educação, Felipe Bulnes, desmentiu hoje. "Quero desmentir categoricamente o que assinalou ontem o prefeito Labbé de que havia me informado do conjunto de decisões que adotou na sexta-feira", declarou Bulnes.
O ministro acrescentou que "jamais foi informado pelo prefeito que ele pretendia declarar encerrado o semestre acadêmico ou o ano escolar, fechar os estabelecimentos de suas cidades, excluir os alunos que não forem da cidade".
Sobre as medidas, ele ainda disse que, primeiro, serão avaliadas a pertinência e validade legal destas. "Vamos determinar o canal correto e, uma vez que o senhor Labbé explicitar exatamente o que está pensando, vamos julgar a legalidade", completou.
http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5377841-EI8266,00-Estudantes+chilenos+marcham+contra+fechamento+de+colegios.html
A marcha, não autorizada pela prefeitura, reúne estudantes dos colégios afetados e de outras instituições de ensino de Santigo, como o Liceu de Aplicação, o Liceu de Meninas e o Instituto Nacional. Eles caminhavam em direção à sede da prefeitura para realizar uma manifestação contra o governante.
"Gritaremos e faremos um 'panelaço' para mostrar nosso repúdio em relação às ações anunciadas na sexta-feira e contra a repressão generalizada", assinalou a porta-voz dos estudantes secundaristas, Danae Díaz.
Labbé, ex-coronel do Exército e próximo colaborador do ex-ditador Augusto Pinochet, solicitou na sexta-feira a presença policial nos colégios José Victorino Lastarria e Carmela Carvajal, conhecidos por seu rendimento de excelência.
Na ocasião, a polícia reprimiu duramente os estudantes dentro da escola Lastarria com gases lacrimogêneos. O presidente do Centro de Alunos do colégio disse que com a marcha eles querem mostrar que o prefeito mente, "que aqui se jogaram lacrimogêneos, que aqui houve enfrentamentos".
Labbé, do partido governista União Democrática Independente (UDI), garantiu ontem à noite que informou ao governo previamente sobre sua decisão, o que o ministro da Educação, Felipe Bulnes, desmentiu hoje. "Quero desmentir categoricamente o que assinalou ontem o prefeito Labbé de que havia me informado do conjunto de decisões que adotou na sexta-feira", declarou Bulnes.
O ministro acrescentou que "jamais foi informado pelo prefeito que ele pretendia declarar encerrado o semestre acadêmico ou o ano escolar, fechar os estabelecimentos de suas cidades, excluir os alunos que não forem da cidade".
Sobre as medidas, ele ainda disse que, primeiro, serão avaliadas a pertinência e validade legal destas. "Vamos determinar o canal correto e, uma vez que o senhor Labbé explicitar exatamente o que está pensando, vamos julgar a legalidade", completou.
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