Versão atualizada pelo relator do Plano Nacional de Educação, após análise de 3 mil emendas, já recebem outras 150 novas propostas
O presidente da comissão especial destinada a analisar o Plano Nacional de Educação, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), afirmou nesta quarta-feira que o prazo máximo definido pelo colegiado para votação da proposta é até a primeira quinzena de março do próximo ano. O plano é para execução entre 2011 e 2020 e está em tramitação há um ano.
O relator, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), já apresentou um parecer ao texto no último dia 5, mas, segundo Coimbra, ainda há divergências sobre alguns temas. A comissão especial realizou pelo menos 37 audiências públicas e seminários sobre o PNE em Brasília e outras capitais ao longo deste ano. Entre maio e junho, foram apresentadas quase três mil emendas ao texto, que já foram analisadas pelo relator. Neste momento, está aberta a segunda fase para oferta de sugestões – até o momento, são pelo menos 150 novas emendas.
A maior polêmica sobre o Plano Nacional de Educação diz respeito à meta de financiamento público do setor. Hoje, União, estados e municípios aplicam, juntos, 5% do Produto Interno Bruto (PIB) na área. O governo havia sugerido o aumento desse índice para 7% em dez anos e entidades da sociedade civil pedem pelo menos 10%. Vanhoni fixou, em seu relatório, uma meta intermediária, de 8%, porém estão incluídos gastos indiretos, ou seja, na prática, valem os 7% anteriores.
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