A decisão liminar do desembargador Gilberto Barbosa concedida ao governo do Estado de Rondônia em ação cautelar contra a greve dos trabalhadores em educação foi avaliada pela categoria e considerada impeditiva à luta por salário justo e por melhoria na qualidade do ensino.
Há mais de 10 anos os trabalhadores em educação aguardam uma decisão do Tribunal de Justiça para que possam receber o precatório da ação do salário mínimo. Também, desde o ano passado a categoria espera do Tribunal de Justiça uma resposta ao requerimento do pagamento da ação em RPV – Requisição de Pequeno Valor.
O que se viu, no entanto, foi uma decisão liminar que extrapola o pedido feito pela Procuradoria do Estado na ação cautelar.
O Estado pediu que seja determinado o fim da greve e pediu que fosse arbitrada uma multa diária no valor de R$ 100 mil. O desembargador, além de aplicar a multa ao sintero, arbitrou, também, uma multa diária de R$ 2.000,00 a cada diretor do Sintero, em decisão inédita, estipulou uma multa diária de R$ 200,00 a cada servidor que permanecer em greve. De acordo com a decisão do desembargador, a multa diária pela greve poderia chegar a R$ 800 mil.
“Essa multa é um confisco”, disse a professora Maria Helena, ao tomar conhecimento da decisão. “O aumento de 6,5% que o governo propôs não paga nem um dia de multa. O nosso salário que já é baixo, vai acabar. Vamos ter que trabalhar de graça. É essa a educação que o governador Confúcio quer?”, indagou o professor Antônio.
“O nosso precatório eles não pagam, e ainda querem tirar dinheiro da gente. Meu salário é de 700 reais, tenho 25 anos trabalhando na limpeza da escola, e infelizmente esse é o reconhecimento que temos do governo”, disse a funcionária Maria José.
O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, foi intimado da decisão liminar na noite de terça-feira, às 18:35, e já convocou os trabalhadores em educação para assembleia.
Segundo ele, o Sintero o Sintero vai recorrer da decisão porque a greve está forte e os trabalhadores em educação, tão massacrados pelo governo, não tem outra alternativa para reivindicar os seus direitos.
Há mais de 10 anos os trabalhadores em educação aguardam uma decisão do Tribunal de Justiça para que possam receber o precatório da ação do salário mínimo. Também, desde o ano passado a categoria espera do Tribunal de Justiça uma resposta ao requerimento do pagamento da ação em RPV – Requisição de Pequeno Valor.
O que se viu, no entanto, foi uma decisão liminar que extrapola o pedido feito pela Procuradoria do Estado na ação cautelar.
O Estado pediu que seja determinado o fim da greve e pediu que fosse arbitrada uma multa diária no valor de R$ 100 mil. O desembargador, além de aplicar a multa ao sintero, arbitrou, também, uma multa diária de R$ 2.000,00 a cada diretor do Sintero, em decisão inédita, estipulou uma multa diária de R$ 200,00 a cada servidor que permanecer em greve. De acordo com a decisão do desembargador, a multa diária pela greve poderia chegar a R$ 800 mil.
“Essa multa é um confisco”, disse a professora Maria Helena, ao tomar conhecimento da decisão. “O aumento de 6,5% que o governo propôs não paga nem um dia de multa. O nosso salário que já é baixo, vai acabar. Vamos ter que trabalhar de graça. É essa a educação que o governador Confúcio quer?”, indagou o professor Antônio.
“O nosso precatório eles não pagam, e ainda querem tirar dinheiro da gente. Meu salário é de 700 reais, tenho 25 anos trabalhando na limpeza da escola, e infelizmente esse é o reconhecimento que temos do governo”, disse a funcionária Maria José.
O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, foi intimado da decisão liminar na noite de terça-feira, às 18:35, e já convocou os trabalhadores em educação para assembleia.
Segundo ele, o Sintero o Sintero vai recorrer da decisão porque a greve está forte e os trabalhadores em educação, tão massacrados pelo governo, não tem outra alternativa para reivindicar os seus direitos.
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